sábado, 30 de maio de 2015

Está na Lista! #7

1. Coisas que deveriam ser de borla

CaracóisAgora sim, os que se comem (como os que eu falei aqui).
Há lá coisa melhor do que uns belos caracóis e uma fresquinha (ou várias) nesta altura do ano?! O problema é que os gajos são lentos, ranhosos...e caros! Há sítios onde fica mais barato comprar uma travessa de camarões... Enfim, se houver por aí tascas a precisar de um Provador de Caracóis, candidato-me!
Para os que acham uma nojeira comer caracóis e os que se lambuzam neles, ficam a saber que já se comem estes rasteirinhos desde o Paleolítico e, entre vários benefícios, parece que são amigos dos pulmões. E agora bem que ia uma travessinha...

Photo: Pinterest
2. Coisas que deveriam ser prioridade

Ir a Cuba. Sim, sim, aquela do outro lado do oceano.
Quem tem mealheiro, é aproveitar já. Washington e Havana estão em fase de reconciliação e, ao que parece, assim que os arrufos terminarem, a famosa Cuba 100% cubana tem os dias contados. Politiquices à parte, não há nada como conhecer um país na sua autenticidade e reconhecer-lhe identidade. Eu nunca fui, mas está na lista há algum tempo. Se ao menos o mealheiro colaborasse... já lá estava!!!
Como referiu a responsável pela Airline Brokers Company ao The New York Times, "toda a gente quer conhecer Cuba antes que esta se transforme em Cancún". Claro!!! Já estou mesmo a ver... a malta na rua a dançar ao ritmo de um mix do Chan Chan dos Buena Vista Social Club com o All About That Bass da Meghan Trainor... Isto para não falar dos cartazes espalhados por todo o lado a publicitar o novo McChicharrones ou o fantástico Frappuccino La Canchánchara...

Photo: Pinterest
3. Coisas que todos deveriam fazer

Instalar o Periscope.
Para quem gosta destas andanças, chegou o primo mais novo (e mais à frente) do Snapchat, que permite realizar emissões em direto (vídeo) para todo o mundo. Quem não apanha os diretos pode sempre vê-los depois... até 24 horas! Depois, é como a Gata Borralheira... Pufff!!! Foram-se!
O sistema é o mesmo que rege a nova sociedade: seguir e ser seguido. Só é necessária conta no Twitter (mesmo que não o usem) para poder aceder... depois é acompanhar as emissões da nossa malta e produzir diretos interativos com o público (se não estiver a dormir)!
Penso que ainda vai ser uma app que vai dar muito que falar, tendo em conta as suas potencialidades. Por aqui, já estamos na rede em fase de observação...

      

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TOP 06.15 @Candyland

Spotify atualizado (ali ao lado --->).
Depois do test drive, o primeiro TOP.
E começa a cheirar a verão...



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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Começa hoje!

A hora H, os encontros literários, os acampamentos infantis, a Street Food, os show cooking e os livros do dia (e de todos os dias).

Gosto tanto.

Photo: APEL

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Bem-vindos a Monsaraz!

E quem vai a Évora dá mais um pulinho e chega a Monsaraz! Um pulinho que vale muito a pena...

[Agora um bocadinho de História... até à seta]

Romanos, visigodos e muçulmanos andaram por aqui, embora haja também herança pré-histórica. É dos muçulmanos que vem o nome: "saris" (sharish), "xarez" ou "xaraz" (designação da vegetação) que evolui para Monsaraz.
Lembram-se da história do Giraldo que era o Spartacus lá do sítio (aqui)?! Pois é...no século XII, também veio aqui mandar bilhetes de ida aos mouros. Tudo para, depois, o nosso Afonso Henriques andar distraído em Badajoz e perder novamente a terra para os mouros... O Giraldo se lhe pusesse as mãos em cima, nem sei! A sorte é que o nosso Sancho II decidiu fazer uma ao estilo dos Mercenários do Stallone, um século depois, e atirou-se a eles como se não houvesse amanhã...com a Ordem dos Templários a proteger a retaguarda (e provavelmente todos os lados). E, então, Monsaraz voltou a falar português (há uns bons acordos ortográficos atrás) e estas terras foram o pagamento à Ordem, que ficou a dominar a povoação. Não iam dar o corpo às balas (e por balas entenda-se as cimitarras dos mouros) de borla, certo?!
Com D. Dinis conclui-se a construção do Castelo de Monsaraz, que ainda conserva a sua torre de menagem. No século XVIII, ergueram-se fortificações à volta da vila. E, de facto, quando entramos na área fortificada, parece que voltamos uns bons séculos atrás.

--->
Fez-me lembrar Óbidos e dava tudo para apanhar aqui uma feira medieval...deve ser fantástica! E logo eu que ando sempre a ver se as apanho por esse país fora...
O almoço foi na Taverna "Os Templários", com uma vista a perder de longe e um olhar indescritível sobre o espelho de água do Alqueva! Sobre a gastronomia nem vale a pena falar... Já vos falei da minha penitência, certo?!
Antes de ir embora, só mais um pulinho até ao Alqueva, onde reina a tranquilidade da água. E onde certamente vou voltar para umas atividades aquáticas...

In Instagram
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Bem-Vindos a Évora!

Lembram-se dos sinais dos deuses (aqui)?! Eles é que sabem... Afinal era um sinal da deusa da caça, da lua e da castidade, que me fez rumar a Évora.

O hotel
Acabadinho de estrear, o novo Vila Galé Évora abriu portas em maio de 2015 e está espetacular. Uma decoração moderna num conceito open space dá luz e liberdade ao espaço que é muito acolhedor. O cante alentejano percorre as paredes do hotel ao jeito da poesia no Palácio dos Arcos, acompanhado de ilustrações desta tradição do Alentejo hoje reconhecida como Património Imaterial da Humanidade.
Gostei do pormenor das maçãs (embora seja suspeita no que toca a esta fruta...), que eram colocadas diariamente no quarto.
Ainda que tenha sido curta a visita, deu para perceber que o serviço de qualidade Vila Galé mantém-se também aqui. Contudo, ainda foi um bocadinho caótico o período do pequeno-almoço: filas desnecessárias devido a alguma lentidão e desorganização na gestão deste serviço. Pequenos detalhes que ainda precisam ser limados...

Recomendo!
Gastronomia
O que se pode dizer sobre a gastronomia quando estamos em qualquer cantinho português? É para desagraçar a vida a uma pessoa! Por esta zona, desde os pratos regionais à doçaria conventual, há todo um inferno de tentações que nos fazem chorar mais tarde (esta vai ser uma semana de penitência...). E o vinho nem vale a pena falar. É alentejano, o meu preferido. E mundialmente reconhecido. Uma looooonga semana de penitência...

A cidade (isto vai ter História, aviso já...)
Ebora Liberalitas Iulia (daí os habitantes designarem-se "eborenses") torna-se cidade em homenagem a Júlio César, no tempo dos romanos (cujas sandálias são este ano moda...). E é dos romanos que ficam muitas heranças nesta cidade, como é o caso do famoso Templo de Diana.
Mais tarde, andavam os nossos Afonsinhos a tentar despachar os mouros, tornou-se famoso o cavaleiro Geraldo sem Pavor que, como o nome indica, devia ser um doido tipo Spartacus que, no século XII, lá mandou os mouros com um bilhete de ida e continuou a persegui-los por outras terras alentejanas. Évora era portuguesa e hoje a Praça do Giraldo é o mais conhecido ponto de encontro da cidade.
Outro local de visita obrigatória é a famosa Capela dos Ossos, que se situa na Igreja de São Francisco (atualmente em grandes obras de restauração). O espírito da época (século XVII) remetia para a transitoriedade da vida, como se lê na entrada: "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos". E no interior paredes e colunas estão forradas a ossos e caveiras, num estilo que ficava a "matar" num quarto de qualquer adolescente gótico. Por isso, já sabem: se o cemitério estiver sobrelotado, larguem as carnes ao mar e encaminhem para aqui os ossos, que em caso de extensão da capela dá sempre jeito mais wallpaper.
Mais uma visita: o Palácio dos Duques de Cadaval. Uma casa senhorial de longa história, cuja família é uma ramificação da Casa de Bragança, a nossa última dinastia. Ou seja, se voltássemos a ser monarquia agora, tínhamos aqui família real. Foi interessante ver a reconstituição histórica das salas e bens, embora não compreendesse muito bem o contexto histórico de uma sala recheada de malas Louis Vuitton. Não gostei: de ver a biblioteca por um canudo. É que a mala Louis Vuitton ainda lhe conseguia tocar, mas os livros nem cheirá-los!

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Dose de Motivação #20

Bom dia!
Que os astros estejam a favor.


domingo, 24 de maio de 2015

Está na lista! #6

1. Coisas que deveriam ser de borla

Mirtilos.
Pois é! Estas bagas que eu adooooro estão disponíveis nos supermercados, cada meia dúzia uma barbaridade de preço. Ainda por cima, o meu urologista deu-me a conhecer os enormes benefícios destas pequenas bagas no sistema urinário. "Um suminho de mirtilos todos os dias era o ideal"...pois era! E era muito bom, que eu gosto tanto! Mas precisava de um subsídio só para comprar mirtilos... De vez em quando, vou integrando-os no pequeno-almoço, pelo menos até sair o euromilhões!
Photo: Pinterest

2. Coisas que deveriam ser prioridade

Ir à Feira do Livro de Lisboa 2015.
É já no próximo fim de semana que arranca uma das festas mais fantásticas do ano: de frente para o Marquês um mar de livros e escritores. Há lá coisa melhor...
Para além de ficarmos a conhecer as novidades fresquinhas que os escritores nos oferecem, podemos também conhecer pessoalmente muitos deles, ouvi-los falar dos seus livros, participar em diversas atividades que normalmente são dinamizadas e ainda comprar os nossos livros preferidos a preços mais simpáticos. À bom português, claro, depois temos as barraquinhas dos comes e bebes para abastecer.
É, sem dúvida, um dia muito bem passado, especialmente para quem tem crianças, não só pelas brincadeiras que aqui podem encontrar, mas também pelo incentivo à leitura. Prioridades...


3. Coisas que todos deveriam fazer

Ir ao teatro ver "Império Amoroso".
É já dia 30 de maio, em Águas de Moura (Marateca), que o Teatro Estranhamente Louco e Absurdo (TELA) nos apresenta esta peça, que promete arrancar umas boas gargalhadas. Além disso, sendo a estreia do nosso amigo Marco Bilimória como dramaturgo e encenador, podemos esperar o inesperável...
O bom teatro não acontece apenas nas grandes salas. E os artistas do TELA, para além do ambiente familiar, têm conseguido oferecer-nos bons momentos de teatro, nada aquém dos nomes mais mediáticos do nosso palco cultural.
Eu estou lá! Não percam!!!

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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Já chega de telefonemas!!!

E de e-mails! E de sms! E de todo o tipo de mensagens!!! A caça ao tesouro que dei início aqui... terminou!

Finalmente encontraram O RIM!

Ele existe, é real! Apenas mirradinho, coitado. Até ao momento ainda não se sabe se funciona, mas existe e isso já é bom!

Isto só para verem a discriminação que existe neste mundo: "Ah e tal...é mirrado, atrofiadito... não conta!" E a inclusão, pá?!! Onde é que está o "todos diferentes, todos iguais"?!! A compaixão pelos mais desfavorecidos?!! Quem disse que o Mirradito não vai ser um dia capa da revista Saúde e Bem-Estar?!! Desumanos, pá...

Às centenas de pessoas que foram incansáveis durante estas últimas semanas à procura do meu rim, um grande obrigada!!!

Ao meu querido Mirradito... estamos juntos, quer estejas apenas a ocupar espaço (reduzido, pelos vistos) ou não! Não ligues aos invejosos, gosto de ti como és.

Photo: Pinterest

Quero ser desalmada!

Há momentos na vida de uma mãe em que dar um casalinho de estalos bem dado faz milagres. Aos 17 anos é um desses momentos. Principalmente, quando a filha afirma "vou ser professora".

Ouviste, mãe?! Era aqui, neste preciso momento!

[amanhã já passa]

Photo: Pinterest

Dose de Motivação #19

Mais uma vez. E outra e outra. Enquanto se acreditar na viagem.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Look do Dia #3

Vitamina TAC by Hospor.

Uma pessoa vai para lá em jejum e com o depósito da bexiga cheio, capaz de esmifrar alguém por um cafézinho. A coisa atrasa-se e uma pessoa fica mais ameaçadora: nem café, nem micção. Antes que aconteça algum distúrbio digno de correr as redes sociais, oferecem uma Vitamina TAC à pessoa. 1,5l de Vitamina TAC, com sabor a medicamento. Repito: um litro e meio. Para dentro de uma bexiga prestes a explodir. "Aqui está o seu pequeno-almoço"... aos copinhos, até esvaziar a garrafa. A minha bexiga hoje fez Body Pump, Combat e Cycling.

Amanhã sou capaz de lá voltar e pedir uma tosta mista a acompanhar, só para ver no que é que dá...

Vitamina TAC by Hospor
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sábado, 16 de maio de 2015

Está na lista! #5

Este post poderia ser um "Gordas das Redes Sociais", visto que foi (e continua a ser) um dos assuntos mais explorados em praça pública. Preferi incluir na Lista, porque é algo a lembrar todos os dias e uma batalha a travar a vida inteira.

Bullying tem sido a palavra de ordem. As imagens do jovem agredido e do jovem que, infelizmente, teve um desfecho mais trágico chocaram a sociedade. Choraram-se as vítimas, crucificaram-se os agressores, criticaram-se pais. Montou-se todo um circo à volta de situações iguais a tantas outras que acontecem diariamente no nosso país. Situações de agressão que merecem mais do que julgamento público gratuito. Porque todos nós somos responsáveis. Os pais que não estão atentos aos sinais dos filhos, porque a vida quotidiana os consome. Os professores que desvalorizam e, por vezes, ignoram o que está a acontecer ali mesmo ao lado, afundados em burocracia e horários a cumprir, numa guerra perpétua pelas condições atuais da educação. Todas as pessoas que passam e fingem não ver, porque não lhes diz respeito. Todas as pessoas que respondem que "lhes faziam e aconteciam", sem pensar que estas palavras são elas próprias incitadoras da violência. E que a criança ao lado, quieta e observadora, está a assimilar a mensagem.

Este momento deveria servir de ponto de reflexão. Sobre as nossas atitudes individuais no coletivo. Para que possamos contribuir todos um pouco para a prevenção destas situações.

Há algum tempo atrás, alguns professores e alunos decidiram pensar a violência e transmitir uma mensagem. Prefiro partilhar este vídeo, que faz parte da minha lista. E partilharei sempre que for necessário lembrar. Porque este circo irá terminar, "como tudo tem de esquecer para se lembrarem outras coisas", como disse Vergílio Ferreira.


Gordas das Redes Sociais | ...ainda o Acordo!

Criticar de forma fácil e desinformada já por si é sinal de ignorância. Mas mais grave é ter meios de comunicação que contribuem para esta desinformação, mostrando-se muito aquém do serviço público que deveriam prestar.

1. A vontade de ridicularizar o novo AO é tanta que selecionaram um conjunto de palavras que sofrem alterações (segundo o extenso trabalho de pesquisa que fizeram numa rede social qualquer, aparentemente...) e decidiram juntá-las num texto que mais parece uma salada russa (sim, porque é normalíssimo andarmos a "catar" gatos e a "recessão" não tem um início, mas sim uma "receção"... deve ser onde foi feito o check-in de Portugal há uns tempos atrás!).

2. Eu sei que catar o gato perto do "cato" é um bocado chato, também me acontece a toda a hora e é um aborrecimento... mas não se preocupem! É que esta é daquelas que podemos escrever com e sem "c". Assim, podem ir catar o gato perto do "cacto" à vontade que ninguém se pica! *

3. Se viram o que está no asterisco *(em baixo) já perceberam também que "receção" pode continuar a ser "recepção". Pois é, aqui só arranja confusão quem quer... Mas descobrir que a "recessão" pode ter uma "receção/recepção" é, de facto, uma novidade! Pensava que era algo relacionado com a hotelaria ou a aviação... Já fazíamos o check-out, não?!

4. Os iluminados que escreveram isto fartaram-se de "andar", mas não chegaram a lado nenhum! É que "andámos" este tempo todo a pensar que nos poderíamos guiar pelo conhecimento informado desta gente e, afinal, "andamos" todos enganados... E a diferença está no tempo e no acento que continua a estar lá para marcar a diferença! **

Photo: enviada por uma aluna que, felizmente, duvidou de algumas barbaridades que a SIC tentou desenhar aqui. É triste quando as pessoas começam a duvidar do que é escrito nos meios de comunicação...

* "Conservam-se ou eliminam-se facultativamente, quando se proferem numa pronúncia culta, quer geral quer restritamente, ou então quando oscilam entre a prolação e o emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dicção e dição; facto e fato, sector e setor; ceptro e cetro, concepção e conceção, corrupto e corruto, recepção e receção." (in Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 - Base IV).

** "É facultativo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretérito perfeito do indicativo, do tipo amámos, louvámos, para as distinguir das correspondentes formas do presente do indicativo (amamos, louvamos), já que o timbre da vogal tónica/tônica é aberto naquele caso em certas variantes do português." (in Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 - Base IX).

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Gordas das Redes Sociais | o Acordo!

O Acordo.
A partir de agora é a sério.
Manifestações individuais e coletivas crescem. Grupos de combate disponibilizam diversas imagens de censura para colocar nos perfis. Insultos aos brasileiros [pois que agora têm a mania que mandam nisto tudo, onde é que já se viu, bem que nos deviam vassalagem perpétua] e aos portugueses [estes políticos são uns tansos, não há respeito pela cultura, o Camões deve dar voltas, coitadinho...e o Pessoa? Oh, esse já deve ter criado mais uns 237 heterónimos só com os nervos].

Questiono-me se todas estas pessoas já leram e refletiram sobre o Acordo. Não, não é aquele que as pessoas nos contam sobre o que muda ou lemos no palco social ou vemos no programa do "Bom Português". Refiro-me àquele real e relativamente extenso documento intitulado "Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990" (podem clicar no link...ou carregar na hiperligação? Não deveria ser assim?!).

Preocupa-me a velocidade e qualidade de opinião pública. A maioria dos "argumentos" assentam num ataque pouco (ou nada) fundamentado e em todos os sentidos. Muitas pessoas afirmam que nos querem matar a "lingua"*. Eu assisto à sua morte lenta há vários anos. E todos os dias.

*Língua é uma palavra que tem um acento agudo no "i", porque é a sílaba [como nesta] tónica [e nesta]. Não é um preciosismo, nem uma mariquice, muito menos um enfeite. Os acentos têm um propósito [aqui outra vez...] de vida, acreditem. Em caso de dúvida [olha outra!], basta consultar o título [e mais uma...] do Acordo. Do novo ou do antigo.

Photo: Google

sábado, 9 de maio de 2015

Está na lista! #4

1. Coisas que deveriam ser de borla

Maçãs de pulso.
E estas ficavam tão bem no meu... 2. Coisas que deveriam ser prioridade

Proteger.

Entre outras coisas, a pele. Os meses com "r" já terminaram e, agora, segundo a minha avó, o sol não faz mal. De facto, sabe muito bem consumir este sol que nos dá boas energias, mas a pele não agradece e, ainda que pareça inofensiva, a exposição é perigosa. E não é na praia que nos devemos lembrar de proteger a pele - este recado é, antes de mais, para aquela que prima pela indisciplina, eu. Hoje já tratei de incluir a proteção na rotina diária. Os meus preferidos: Piz Buin. Gosto da qualidade, do cheiro e bem que me podiam patrocinar, porque não gosto muito do preço.


Piz Buin - Skin

3. Coisas que todos deveriam fazer


Mudar.

Sempre que não estamos bem com o que nos rodeia. Sempre que não estamos bem connosco. Todos os dias, a qualquer momento. Como alguém disse um dia, "não somos uma árvore", por isso podemos sempre mudar. Ou mudarmo-nos. Para estarmos bem, para estarmos melhor. Connosco e com os que nos rodeiam.


Photo: Pinterest

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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Bem-Vindos ao Monte Velho!

Não é a primeira vez que aqui venho e é sempre com um sorriso que volto.

O espaço é de comunhão com a natureza. Os animais que aqui vivem são tratados com importância e fazem parte da família. E é tão bom ter um espaço assim a cinco minutos da agitada cidade...


A Ana decidiu impor-se ao stress cosmopolita e abraçou este projeto que dá gosto acompanhar. Nunca sem muito trabalho, mas sempre com muita vontade. Em todos os recantos, por mais pequenos que sejam, encontramos a sua criatividade... um dom que eu já conhecia de outros carnavais.


Desta feita, teve lugar uma festa de aniversário surpresa. O momento já por si era de alegria - quem não gosta destas surpresas?! E o espaço estava absolutamente encantador, pensado justamente para aquelas pessoas. Mais uma vez, fomos brindados com o carinho e atenção a que já nos habituaram. 


Parabéns à equipa do Monte Velho Eventos pelo trabalho e dedicação!



Monte Velho Eventos
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domingo, 3 de maio de 2015

Para ser mãe

...há que possuir alguns requisitos importantes: paciência, tempo e criatividade. É nestes que devemos trabalhar arduamente todos os dias.
O amor e a insanidade fazem parte do nascimento e acompanham toda a viagem.

Feliz Dia da Mãe!

Para mim, para a minha e para todas!

Dia da Mãe 2014

Agosto 2014
Post cheio de publicidade às mulheres da casa. Not for sale.

sábado, 2 de maio de 2015

O pecado mora aqui #4

O filho do Menino Júlio dos Caracóis

Está oficialmente aberta a época dos lentinhos e ranhosos! Já andava para vir conhecer a famosa casa há algum tempo e eis que está vista, provada e aprovada!

Serviço rápido e muito eficaz. Espaço muito agradável. Os caracóis que lhe dão tanta fama são bons e merecedores de um terceiro lugar no meu ranking... É que conheço outros sítios de pecado onde os lentinhos são de comer e chorar por mais...



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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Está na lista! #3

1. Coisas que deveriam ser de borla

Os Flyknit Zoom Agility da Nike. "Fireberry Hyper Punch Raspberry White", para ser mais exata. São tãoooo girooooos!!!
Eu até nem uso ténis no dia a dia e confesso que a minha relação com o ginásio ainda não passa de um flirt muito (muito) esporádico...mas com uns destes a motivação era outra! Até já me imagino a correr essas maratonas todas que agora são moda!...
Hum...ok, exagerei um bocadinho agora... não imagino, não... Mas que ficavam tão bem nos meus pézinhos, ai isso ficavam!


Nike Flyknit Zoom Agility

2. Coisas que deveriam ser prioridade

Ajudar.
Todos sabemos que os senhores do capitalismo têm o poder financeiro para mudar muita coisa errada neste mundo. Mas também devemos saber que são algumas destas coisas erradas que fazem o mundo deles girar. Podemos ficar a reclamar e a apontar o dedo, podemos fazer post's bonitos nas redes sociais ou podemos ajudar. Também podemos fazer tudo ao mesmo tempo, mas estabelecendo prioridades.
No dia 25 de abril, como todos sabem, o Nepal foi palco de mais uma manifestação da natureza, que matou milhares de pessoas. Mais do que isso: deixou-nos um caos a todos os níveis. Agora resta ajudar, cada um como pode, cada um como quer.

People Finder Tool - A Google chegou-se à frente com o que sabe fazer melhor: procurar/encontrar. Aqui pode-se procurar alguém desaparecido no terramoto ou dar informações sobre alguém que foi encontrado.


Donativos - Uma das principais formas de ajuda que é solicitada nestes casos: dinheiro. São várias as organizações que ajudam no terreno e, para tal, precisam destes donativos: AMI, Cruz Vermelha, International Medical Corps, World Food Programme, UNICEF, Save the Children, Handicap International, CARE, entre outras.


No Local - são vários os relatos de pessoas que estão no terreno a ajudar como conseguem e podem, sem pertencerem a qualquer organização. Para quem está na zona afetada, esta é uma das formas: arregaçar as mangas e ajudar.



Photo: LoveThisPic

3. Coisas que todos deveriam fazer


Ler O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry, de vez em quando, em jeito de terapia. Primeiro, porque ler é fundamental. Segundo, porque é um livro pequeno e de fácil leitura (fica a dica para quem não gosta de ler, que são mais que muitos, hoje em dia). Terceiro, porque nos ensina a vida e as pequenas coisas que dela fazem parte e das quais, por vezes, nos esquecemos.
"Tu não és para mim senão uma pessoa inteiramente igual a cem mil outras pessoas. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo..."

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Pérolas do meu rosário #2

A 3 de março de 2012, uma conversa online com alguns dos meus alunos tornou-se uma inspiração de escrita. Publiquei o texto na rede social, na altura, mas hoje decidi recuperar esta pérola. E tenho tantas no meu rosário...


GANDAS FACADAS – “n faz mal isto e o Facebook”
Caro visitante online, antes de começar a ler, imagine uma língua sem pontuação ou acentuação, onde certas palavras são comuns e têm o seu próprio sentido, como é o caso de "neh" (= não é?), “nah” (= não!), "e" (que pode ser a conjunção "e" ou o verbo "é", conforme o contexto), "c" (pode ser "c" como "ç", conforme o contexto), "ai" (que pode ser "ai" ou "aí", conforme o contexto), entre outras. Procure ler com calma e atenção; tente manter a sanidade do início ao fim e divirta-se...


Sexta, dia 02 de março. Eu, professora de LP, lanço a novidade de que duas turmas empataram na participação do 4º Desafio do Campeonato de Língua Portuguesa e os participantes ficam curiosos. O seu entusiasmo provoca-lhes tal nervosismo e ansiedade, que a escrita não resiste... E começa, então, o grande diálogo a que os alunos chamariam de “Gandas Facadas!”, título que decidi atribuir a este momento único e, sem dúvida, digno de registo!Ansiosa, a Erica (7ºA) quer saber os resultados: "ai stora vala", que eu interpretei como "Ai, ‘stora, vá lá!". Mais adiante, o seu colega Bruno (7ºA) reforça a ideia: “vala!!!!”. Desta vez, a pontuação deu uma expressividade àquela palavra que me aterrorizou... E eis que, mais abaixo, a Dilsa grita “Valaaaa Storaa” – fiquei em pânico!!! Tendo em conta que uma "vala" é uma cova num terreno, onde muitas vezes se enterram os cadáveres, espero realmente que a minha primeira interpretação esteja correta... ou seria isto algum recado?!A Dilsa (7ºC) reforçou o pedido dos colegas com um “pleas”, que calculo ter sido uma tentativa de dizer “se faz favor”, em inglês… a não ser que se estivesse a referir à palavra “apelo”, que é o significado de “plea”, em inglês (corrijam-me ‘stores de inglês, se estiver errada). Na verdade, a aluna fez um apelo, mas se a minha tradução está correta é “please”. Eu aconselhava o “se faz favor” português ou, em abreviatura correta, “sff”. Mas sou toda ouvidos aos “pleas” dos meus alunos...Chega a Diana (7ºB) e pergunta, a dada altura, “nah stora diga la quem foram as turmas”. Não vou falar da falta de pontuação ou acentuação já referida, que é geral (e relativamente aceitável neste tipo de contexto online), mas preocupa-me quando as minhas turmas (nome comum coletivo contável) adquirem uma forma humana... fazem-me lembrar a transformação do Hulk! Correção: “quais foram as turmas” e eu durmo mais descansada, porque sei que nada vai ficar gigante, verde e mau!... :/É a vez do Nelson (7ºB). Enquanto acompanhava as novidades e o futebol ao mesmo tempo, interrompe as ameaças de “vala” à profª, as expressões fantásticas em inglês e as personificações à Hulk, com um “gOLOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO”! Será que se trocou todo e escreveu o que queria gritar e gritou o que queria escrever?! Ou seja, enquanto escrevia esta palavra enorme (que a começar por “g” minúsculo deve ter sido um golo pobrezinho…), será que gritou “QUAIS FORAM AS TURMAS QUE EMPATARAAAAAM??? QUAAAAIIIIS...”? Se assim foi, quem o rodeava deve ter ficado preocupado com o seu estado... Esta imagem divertiu-me. :)Depressa o divertimento passou, quando a Diana (7ºB) grita “Valaaaaaaaa Stora. Comecei a olhar em meu redor para ver se estava a ser perseguida ou vigiada por alguém. Já tinha representantes de 3 turmas a mandarem-me para a “vala”!!! Pouco depois, o Bruno (7ºA) grita “Benfica!!!!!!!” – o susto foi de tal ordem que fiquei pálida!!! “Será que já me estavam a imaginar na vala e a comentar “olha, que benfica!”...”, pensei. De repente, apercebi-me que já estava a pensar que escrevia de forma tão “requintada” como os meus alunos, mas não... Ufa! Era sobre o jogo de futebol... culpa do Nelson (7ºB) que escreveu o que queria gritar e gritou o que queria escrever!E, de facto, o diálogo continuou sobre futebol: o Miguel C. (7ºB) tentou uma aposta e o Nelson (7ºB) respondeu-lhe carinhosamente com um “oh”. Achei um mimo como os meus alunos se dão bem, porque podia ser um “ó” de chamada de atenção, mais agressivo... mas não, são uns doces estes alunos! No meio do futebol, chega o Jorge (8ºC), conhecido por Zuka, que diz que o Benfica vai “ganha”... se calhar com o novo acordo, os infinitivos dos verbos perderam o “r” final – esta mudança ainda não chegou cá, pelo que sei. Em resposta, o Miguel C. (7ºB) escreve “nuna” – percebi imediatamente que foi apenas uma gralha, toda a gente erra. Logo de seguida, o aluno corrige: “nunka”. Fiquei orgulhosa, por ter demonstrado atenção ao que escrevia; em relação à palavra, ainda se escreve “nunca”, apesar de já termos o K, W, Y oficialmente no alfabeto...Entretanto, a professora de LP ameaça tirar pontos se a conversa do Benfica se mantiver e o Nelson (7ºB), todo trocado, mas sempre atento, muda o rumo da conversa: “fomos nos”, expressão que interpretei como “fomos nós (que ganhámos o bónus)” e não como “fomo-nos (pela lista abaixo)”! E tinha razão, até porque o Miguel C. (7ºB) confirma: “eu sertificaime que todos participarao” (tradução: “eu certifiquei-me de que todos participavam”). Fiquei feliz com este espírito de equipa. “Ainda bem que te sertificaiste, Miguel!”O Zuka (8ºC) fica aborrecido, pois percebe que não participou, e começa a tentar justificar-se, pois “estava operado sem ir a escola”...apenas podia ir a visitas de estudo! “POIss” é, o Zukinha não ajudou a turminha...E eis que a Dilsa (7ºC) intervém: “mmu”... “O que é isto?!”, pensei. “Estará a rapariga no campo a ouvir as vacas e na brincadeira imitou-as?! Será que queria “gozar” com o Zuka (8ºC) e dizer “buuu”?! Seria uma nova forma de gargalhada...?!” Esta foi das mais difíceis, confesso. Depois de muito pensar, lembrei-me: será que é uma fantástica condensação da expressão “é mesmo isso”...?! Fico com esta teoria, porque os meus alunos são uns génios no que diz respeito à evolução da língua portuguesa!O Miguel C. (7ºB) volta à carga, quanto à desculpa do Zuka (8ºC): “hahahah gandas casadas n sabes mm enganar um stor tens de aprender comigo”. E realmente tem razão, ninguém melhor que ele para enganar os ‘stores: ainda agora estou a tentar descobrir quem são as “gandas casadas”! Uma devo ser eu, que sou casada, mas as outras...? Não sei.A Dilsa (7ºC) ri-se e mete-se com o Miguel C.: “qem te dera”. O meu coração encheu-se de orgulho quando li este “qem”, bem como o “qe” escrito mais adiante por ela... Ainda há pouco tempo, expliquei o trema (os dois pontinhos que se colocam em cima da vogal para que esta se leia...) e a minha Dilsa, não só entendeu, como aplicou logo na escrita... Melhor! O Nelson e o Ronildo (7ºB), como mais à frente revelam, já escrevem igualmente “qe” e ainda nem falei no trema na turma deles! “Se não tem um trema por cima do “u”, a vogal não se lê; logo, se não se lê, para quê escrevê-la (“quem”, “que”)... para quê complicar?!”, talvez pensaram. Um orgulho estes meus inovadores... Como disse a Diana (7ºB), “msm aserio” (tradução para os mais leigos: “mesmo a sério!”).Depois de a Dilsa (7ºC) tentar expulsar o Miguel C. (7ºB) virtualmente, este revela o grande segredo: “nunka vcs amao me”. Desta vez, não houve gralha no “nunca” (ups, desculpem... “nunka”, com o novo alfabeto), mas o “amao” nunca o conheci – deve ser outro jogador e a conversa virou novamente para o futebol (não há um jogador chamado “aimar”...?). Tive de intervir e chamar a atenção para a escrita – eu não tenho as grandes competências destes meus génios e não estava a conseguir acompanhar! “eu fasso tudo bem vc e que n ve isso”, reclama o Miguel C. (7ºB). Tive de refletir nesta reclamação: “Será que não estava a avaliar corretamente o talento dos meus alunos? Será que estava a ser demasiado exigente? Realmente, eu tenho alunos que “fassem” sempre tudo bem...”. De repente, olhei para aquela palavra: “fasso”. A imagem da vala voltou à minha memória – será que aquela seria apenas outra gralha e o Miguel queria dizer “fosso”, que significa “vala profunda”?! “Voltámos às ameaças?!”, pensei assustada. Sim, confesso, o pânico voltou a surgir...Por momentos, as ameaças pareceram acalmar e o Miguel C. (7ºC) explicou que estava a passar uma “ma faze da vida”. Eu entendi, como é óbvio, que os nervos deram conta dele e “faze” foi apenas uma gralha… Afinal, quem não sofreu dos intestinos na adolescência?! Ele achou que a “estora” era engraçada e aconselhou-me uma nova carreira – ainda estou a pensar nisso. Ao menos, no circo não tenho de me preocupar com estas coisas da escrita...O jogo de futebol termina e a conversa volta a este tema. O Ailton (7ºB) surge e comenta entre os colegas: “posso ser do Sporting mas to com tente por o porto ter ganho”. Quando li isto, acreditem, fiquei de todo “sem tente”!!! Quanto ao “to”, não o conheço, acho que nunca me apresentaram… No seguimento desta troca de favoritismos, o Miguel C. (7ºB) remata para o Ronildo (7ºB): “se quizeres rennie eu doute 1 comprimido desses mas no teu estado e melhor 2 comprimidos rennie”. Depois de ler isto, eu própria pensei mesmo em tomar uma caixa inteira… e não era de Rennie!!! Fiquei mais aliviada, pois percebi que deviam estar a falar um outro dialeto, quando o Ronildo respondeu: “tens muitos em casa ne tas sempre com asia”… Afinal, era tudo um mal entendido, pois o Ronildo devia querer dizer “na Ásia”: o Miguel C. (7ºB) é muito viajado e, como vai muito à Ásia (aquele continente que fica a oriente), utiliza um vocabulário muito próprio de algumas regiões de lá. Até porque o que dá “azia” ao Miguel C. (7ºB) são mesmo as “storas”. Agora compreendo – sofremos de alguma ignorância, de facto...A Erica (7ºA) fartou-se e tentou colocar ordem na conversa: “Agora tao a discutir clubes?! Não sabem o que é chat?!” Uma líder esta menina, mas eu já estava tão (ou será “tao?”, ou será “estão?”…) confusa com o talento linguístico dos meus meninos que tive de parar para conjugar o verbo: “eu tou, tu tás, ele , nós tamos, vós tais, eles tão”… Hummm?! Será?! Outra inovação, talvez...O Ronildo (7ºB) responde: “cala te a conversa nao e contigo”. Ainda dizem que os alunos não se adaptavam facilmente ao novo acordo… Se caíram os hífens (chamados também de “tracinhos”), caíram os hífens e “prontos”!!!A conversa finaliza com uma gargalhada do Miguel C. (7ºB). Em relação às gargalhadas, devo dizer que são muito características de cada um... Quando o nosso Zuka (8ºC) se ri, ouvimos “kkkkkkkkkkkkkkkk”, tal como a Dilsa (7ºC), mas esta fá-lo de modo mais suave (três ou quatro “k” chegam para o efeito); se for o Miguel C. (7ºB), ouvimos “hhahahhahahhahahha” ou “hahahah”, dependendo da intensidade da gargalhada, bem como a Diana (7ºB) – uma sintonia estes dois!Quanto à professora, profª, stora, estora, ou outro sinónimo qualquer, a gargalhada fica-se pelo “eheheheh”... O Miguel C. (7ºB) também aceita esta forma de rir e o Ailton (7ºB) amplifica-a no inverso: “hehehehehehehehh”.Porém, no fim de tudo isto, a professora ficou mesmo sem qualquer “eheheheh”, “kkkkkkkkkk”, “hahahahahah” ou mesmo um pequenino “lol”... Apenas restou um grande “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!”!

Sol do bom...

...só a partir de agora!

Acabaram os meses com "r", em que o sol faz mal à saúde, como diz a minha avó.
Agora é energizar ao sol (sempre com protetor!) e seguir rumo ao verão...


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