sábado, 21 de outubro de 2017

Pontapé na Língua #3

Viver fora da nossa terra de origem não é fácil e a adaptação ao país que nos acolhe leva tempo. Há todo um conjunto de características que fazem parte da identidade nacional e precisamos de as conhecer, compreender e, muitas vezes, adotar. A língua é, sem dúvida, um dos elementos essenciais dessa identidade. Como uma espécie de GPS que tem a capacidade de nos orientar. Daí ser um bem de primeira necessidade a adquirir por parte de quem vem de fora, especialmente para ficar.

Parabéns ao LIDL pelos seus 20 anos em terras lusas! São muitos anos de contacto com a nossa cultura e os nossos hábitos. São muitos anos de comunicação em língua portuguesa. Ou, pelo menos, assim se esperava, depois de 20 anos...
Língua
Imagem de e-mail promocional enviado hoje
O vale parece-me fantástico, mas com duas décadas em cima ainda não saberem que aquele "à" se escreve com "h" é de lamentar.

Se quem trata da comunicação do LIDL não tem a língua portuguesa como língua materna, talvez devesse aprender de forma mais profissional ou procurar ajuda em palavras e construções mais "difíceis" (existem vários livros no mercado para o efeito, para não falar dos muitos profissionais disponíveis).

Se quem trata deste tipo de comunicação é português, então o problema é bem mais grave. E certamente todos os profissionais da educação têm a responsabilidade de repensar o seu trabalho. Do ensino básico ao universitário, da Língua Portuguesa à Educação Física.

Não sei como funciona o departamento de comunicação do LIDL, mas julgo que erros destes só desconsideram o consumidor português e a sua identidade. É que, ainda por cima, é daqueles erros onde não colam as desculpas da "gralha" ou do "corretor automático"...

Como atenuante, vale o acento estar correto. Pelo menos, não há nenhuma promoção 2 em 1 no que toca a pontapés na língua!

sábado, 14 de outubro de 2017

Vamos às Compras?! #18

Quem disse que o amarelo tinha de ficar guardado no Verão?!
Nem só de castanho se faz um Outono. Que, convenhamos, está um bocadinho atrasado...



(clica nas imagens para mais detalhes)

| Mala THE CHANGING FACTOR | Blusa DUARTE | Caderno SMYTHSON |
| Botins PROF | Brincos SHE |

domingo, 8 de outubro de 2017

A Vida Acontece | #semanaemrevista 37 a 40

Acho que não há melhor forma de caracterizar as últimas semanas... Ora vejamos:

Num fim de semana, algures pelo meio de setembro, arrastei a família para um evento organizado pela academia onde trabalho. Depois disso, talvez um passeiozinho ali perto. Este era o plano.

| De Lisboa para Hollywood |

De facto, fomos dar um passeiozinho... ao Chiado, em Lisboa. Até aqui tudo bem, até porque é algo que fazemos com alguma frequência. Mas quando dei conta já estávamos no Teatro da Trindade a comprar bilhetes para a peça À Boleia para Hollywood, às 21h. Por isso, como devem calcular, o passeio foi longo e o final do dia um pequeno desastre! Isto porque, e é com muita vergonha que vou confessar isto publicamente,... [som de fundo sinistro]... adormeci no teatro! [gritos de escândalo]
E não, a culpa não foi da peça. Gostei da história e adorei a interpretação dos atores. O João Lagarto e a Sofia de Portugal são aqueles que já não surpreendem, pois estão sempre à altura deste tipo de desafios. Porém, a Cláudia Vieira nunca a tinha visto em registo "atriz de teatro" (e não! quem está para a TV não tem necessariamente de estar para o teatro ou cinema de igual forma, e vice-versa!). Gosto dela como atriz de novelas, não gosto de a ver como apresentadora e agora no teatro foi uma surpresa... bastante agradável! Neste momento, esta é a minha Cláudia Vieira preferida: a atriz de palco. Por isso, sem qualquer desprimor para a peça, acabei por adormecer algumas vezes por puro cansaço. Uma vergonha, eu sei, mas já devia saber que eventos a esta hora, quando temos 18 anos (x2) e horários de trabalho a iniciar de madrugada, são muito arriscados.

Vida
No Teatro da Trindade (um dos meus preferidos) - vale a pena!
Este fim de semana juntou-se ao feriado da República e ganhei quatro dias de descanso. Entre dormir e descansar, na agenda apenas constava um convite para almoçar em Sesimbra, um convite para uma gravação (novidades em breve...) e um evento de trabalho. De resto, tinha todo o tempo do mundo , o que não podia ter vindo em melhor altura, pois este era o fim de semana da ModaLisboa. E, pela primeira vez, os "pobres" poderiam assistir a alguns desfiles, por isso o Parque Eduardo VII era o destino previsto para estes dias. Ou, pelo menos, este era o plano.

| Nem todas as estradas dão para as passerelles |

Estava de saída para ir buscar a loira mais nova à escola, com a ideia de aproveitar o resto da tarde para um "dolce fare shopping". Recebo um anúncio sobre uma ninhada de labradores que estavam a dar. Visto que andávamos com a ideia de aumentar a família de quatro patas, decidi ligar para saber informações. Já só havia um macho preto, com 2 meses e pouco, desparasitado, vacinas em dia, livrinho do veterinário e tudo direitinho. Combinei ir vê-lo nessa mesma tarde e, assim que apanhei a miúda na escola, fiz-me à estrada. Mal sabia eu que ainda ia fazer uns quantos quilómetros até ao fim do dia...
E o que encontrei foi de partir o coração: um cachorro bebé cadavérico, sem livro, sem vacinas, no meio de um ambiente que nem para os humanos é saudável. Era o último. Não quis entrar em pormenores, nem questionar fosse o que fosse. Infelizmente, esta realidade não era nova para mim e eu sabia que o instinto era a melhor arma. Trouxe-o de imediato e fiz-me novamente à estrada. A primeira paragem foi na Elcadi para comprar uma cama e ração - a equipa da loja, como sempre, foi bastante atenciosa e deu-nos uma orientação inicial muito importante. De seguida, rumei para Vendas Novas, onde tivemos o apoio espetacular da equipa da Optivet. Foi aqui que fizemos a última descoberta: era uma menina! Foi desparasitada, vacinada e, agora sim, tem um livrinho de saúde com o seu nome: Lucky.
No sábado, o estado de saúde foi preocupante, pois não comia, não bebia e a diarreia era constante. Mais uma vez, socorri-me da Dra. Cristina, que me orientou. Ao longo do dia, o cenário foi melhorando, a fome voltou e as forças também. Agora é juntar à comida um pouco de dedicação e amor. E nisso, a Joy também tem tido um papel espetacular como irmã mais velha, sempre atenta e paciente.

Ainda não foi desta que fui à ModaLisboa, mas a família cresceu e o coração está cheio.

Vida
In Love <3
Durante a semana, alimentação regrada e, quando chegasse a casa, ténis e pés ao caminho para uma caminhada (ou corrida, se conseguisse). Este era o plano.

| Contrariada, mas ainda não desisti |

Não é que tenha fugido muito ao plano, mas nem sempre as coisas correram como estava previsto. No que toca a alimentação, não fui muito indisciplinada: à exceção dos aniversários e das oferendas que alguns (bons) formandos fizeram, e que implicaram produtos com uma elevada taxa de açúcar, até fui uma moçoila moderada.
Já no que toca a exercício não aconteceu com tanta frequência como se previa... Quando uma coisa tem de ser feita por obrigação, todas as desculpas servem para que não aconteça. A malta fit que me perdoe, mas continuo a não sentir aquela "fit vibe" de "isto-é-tão-bom-que-já-não-consigo-viver-sem-isto"! Como diria a minha irmã, isto DÓI, aborrece-me de morte e há tantas coisas interessantes que eu poderia estar a fazer naquela hora em que estou a arfar que nem a Joy à janela do carro (e sim, vegetar é uma delas). Mas enfim... visto que as células gordurosas se alapam a mim que nem ventosas, tenho de o fazer. E, embora tenha sido fraco o rendimento nas últimas semanas, tenciono continuar nesta tortura até sentir as tais "vibes" de que tanto falam. Ou até destruir as células alapadoras...
Vida
O melhor até agora
(mais andando do que a correr...como o Armando)
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