A partir de agora é a sério.
Manifestações individuais e coletivas crescem. Grupos de combate disponibilizam diversas imagens de censura para colocar nos perfis. Insultos aos brasileiros [pois que agora têm a mania que mandam nisto tudo, onde é que já se viu, bem que nos deviam vassalagem perpétua] e aos portugueses [estes políticos são uns tansos, não há respeito pela cultura, o Camões deve dar voltas, coitadinho...e o Pessoa? Oh, esse já deve ter criado mais uns 237 heterónimos só com os nervos].
Questiono-me se todas estas pessoas já leram e refletiram sobre o Acordo. Não, não é aquele que as pessoas nos contam sobre o que muda ou lemos no palco social ou vemos no programa do "Bom Português". Refiro-me àquele real e relativamente extenso documento intitulado "Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990" (podem clicar no link...ou carregar na hiperligação? Não deveria ser assim?!).
Preocupa-me a velocidade e qualidade de opinião pública. A maioria dos "argumentos" assentam num ataque pouco (ou nada) fundamentado e em todos os sentidos. Muitas pessoas afirmam que nos querem matar a "lingua"*. Eu assisto à sua morte lenta há vários anos. E todos os dias.
*Língua é uma palavra que tem um acento agudo no "i", porque é a sílaba [como nesta] tónica [e nesta]. Não é um preciosismo, nem uma mariquice, muito menos um enfeite. Os acentos têm um propósito [aqui outra vez...] de vida, acreditem. Em caso de dúvida [olha outra!], basta consultar o título [e mais uma...] do Acordo. Do novo ou do antigo.
Photo: Google |
Sem comentários:
Enviar um comentário