domingo, 30 de agosto de 2015

Feliz Ano Novo!

Pensavam vocês que isto tinha ficado ao abandono?! Que eu tinha fugido com os milhões de lucro?! Nahhh...
Um sprint final no trabalho, com algumas propostas (das boas), as férias de verão e o merecido descanso, para além de algum desnorteamento quanto ao rumo a dar ao blog, propiciaram uma ausência temporária por aqui.
Hoje é o último dia de férias. Para mim, é aquele momento carregado de expetativas e desejos que muitos sentem no último dia do ano. Este é o meu último dia do ano e, a partir de amanhã, preparo-me para abraçar novos desafios. É hora de estabelecer metas, objetivos exequíveis e confiar na criatividade. Que esta nunca falte. Nem a energia ou o empenho. Muito menos a paixão.
Resta aproveitar os últimos raios de sol para carregar baterias, por isso partilho convosco este restinho de verão.
O melhor de mim. A melhor parte do dia.

Photo @Praia dos Salgados
Photo @Praia dos Salgados

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Pérolas do meu rosário #9

Hoje uma certa rede social lembrou-me da existência de um texto que publiquei há exatamente três anos atrás. Uma espécie de epifania sarcástica em desespero por causa da fantástica plataforma onde se gere a vida dos professores em Portugal.
Foi um Agosto passado em ânsias, sempre em frente ao écrã à espera de novidades. Um Agosto como muitos outros anteriores. Foi também o último Agosto passado na incerteza, até hoje.
O texto já tem três anos, mas infelizmente continua a ter a sua pertinência. Milhares de professores continuam a ter um Agosto negro, com o coração nas mãos e os olhos no écrã. E hoje o caos e a revolta voltaram a inundar a vida de muitos...

"As Aventuras do SIGRHE
Parte I

(Entre as 11h e 12h, no centro de operações do SIGRHE)

MASTERCIBER: Sinto-me entediado... Minuto a minuto a colocar ofertas para aqueles seres desprezíveis que abundam por todos os cantos... Se ao menos conseguíssemos anular aquele poder irritante de mudar o mundo, não teríamos que nos preocupar mais com eles!
MINICIBER: Que mais podemos fazer, senhor?!
MASTERCIBER: Já eliminámos o filtro das zonas pedagógicas para eles andarem horas a ver oferta a oferta?
MINICIBER (após refletir durante alguns segundos): Já...
MASTERCIBER (ar pensativo e sinistro): Estamos a introduzir as ofertas de forma aleatória para eles terem de andar à procura de cada uma entre as já inseridas?
MINICIBER (com algum receio): ...estamos...
MASTERCIBER (dá um murro na mesa, furioso, e levanta-se): Temos de ter mais alguma ideia... Nada me diverte mais do que a fúria docente! E, neste momento, não me sinto divertido... Dia 31 ainda vem longe!
MINICIBER (falando sozinho): Podíamos sempre mudar-lhes a graduação...
MASTERCIBER (volta-se, de repente, interessado): Que disseste?!
MINICIBER (assustado): Estava só a teorizar... Mudar-lhes a graduação... por exemplo, nas ofertas a que já concorreram...?
MASTERCIBER (entusiasmado): Brilhante, MiniCiber!!! (com ar e gestos meticulosos) Vamos infiltrar-nos nas ofertas a que já concorreram com habilitação própria e retirar-lhes o tempo de serviço após profissionalização! E aqueles que tentarem concorrer com habilitação própria não poderão introduzir esse tempo de serviço... nem que sejam 20 mil dias de serviço!!! (faz uma pausa, preocupado, e sussura) Não existe nenhum nessa situação, pois não?!...
MINICIBER: Neste momento, não, senhor! Havia um docente que perfazia 19 990 dias este ano, mas faleceu ontem. Foi pena... Julgo que no próximo ano já iria conseguir entrar finalmente num quadro de escola...
MASTERCIBER (desinteressado): Cala-te! Isso agora não interessa! Vamos avançar... Começa a introduzir as alterações MiniCiber!
MINICIBER (dirige-se para a plataforma): Para já, senhor!
MASTERCIBER (recosta-se na sua cadeira, satisfeito): Agora é só esperar e desfrutar do caos... Quando eles virem que o tempo de serviço já era... (música de fundo sinistra) Ahahahahahahah!!!"

-Texto publicado a 28 de Agosto de 2012

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O grande B-Day!

Amor incondicional, imensurável e sem data de validade.
Este é o meu, que hoje comemora mais um verão.
Parabéns, Patuskina!

PS: Pela primeira vez, não quis tema para a festa. Parece que longe vão os tempos das princesas da Disney ou da Hannah Montana... Não sei se fico aliviada ou preocupada...

Photo in +Hotel Vila Galé Clube de Campo 

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

TOP 08.15 @Candyland

A última de Verão para os grandes dias de praia!

Bom descanso e boas férias!
:)






Atualização aqui ao lado --->

Post sem contrapartida publicitária, suportado apenas pela minha real gana (e o meu real ouvido).

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Conto(-te) #3

- Mamã, queres brincar comigo?
Entre limpezas e cozinhados, lá ouvia de vez em quando a pergunta. Ocupada nos múltiplos afazeres domésticos, tinha sempre quem me substituísse na tarefa de "brincar", ocupação usurpadora de tempo e para a qual não tinha qualquer jeito. Naquele dia, porém, não havia escapatória: estava sozinha e sem qualquer desculpa. Ainda tentei sugerir um programa de televisão: em vão.
- Mamã, brinca lá comigo!
Só um bocadinho... Em pouco tempo, estava a tomar chá com um rato voador, um cavalo marinho e uma princesa. Fui informada que era a sereia do grande oceano e, juntamente com os meus novos amigos, salvava o mundo de todos os males. Durante o chá (e os biscoitos, que a minha visão imaginária teve dificuldade em ver de imediato), ficámos a conhecer os novos perigos (pelos vistos, já era hábito o pombo mensageiro trazer as notícias) e combinámos as estratégias de salvação. Tudo muito simples: encontrar o inimigo, mostrar-lhe que estava a fazer o mal e éramos todos felizes para sempre. Um sempre que durava até à próxima aventura. A tarde passou: viajámos, lutámos, vencemos, fizemos muitos amigos e tomámos muitos chás. Lembro-me de ter voltado, nessa mesma noite, ao mundo do faz-de-conta, onde tudo era possível e onde o tempo não existia.

- Não quer lanchar?
Olhei-a: uma jovem mulher, a cara não me era totalmente estranha, talvez uma das que ali trabalhavam. Não me interessou: voltei a observar pela janela o jardim, sempre o mesmo jardim, as mesmas árvores, os mesmos bancos vazios.
- Mãe, lembra-se de mim?
Olhei-a novamente: a jovem parecia triste, pelos vistos procurava a mãe. Segurei-lhe a mão e tentei confortá-la, que iria encontrá-la. A tristeza inundou-lhe o rosto e foi conversar com o homem de bata branca junto à porta. Voltei ao jardim: sempre igual, as mesmas árvores, os mesmos bancos vazios.
- Mãe, não quer tomar um chá comigo?
O jardim: surgiu repentinamente um grande lago, de onde saltou um cavalo marinho, e pareceu-me ver um rato voador pousar num dos bancos. Olhei-a: a minha filha estava enorme, uma mulher. Pedi-lhe uma chávena de chá: sem querer, quase se sentava em cima dos biscoitos, não reparou. Em breve, estávamos acompanhadas dos nossos amigos, lembrávamos as nossas aventuras, éramos todos felizes para sempre. Um sempre que durava até o jardim ficar igual, com as mesmas árvores, os mesmos bancos vazios.

Photo: Pinterest
(Texto escrito algures em 2012)

terça-feira, 4 de agosto de 2015

De regresso...

...à escrita.

Não, não desisti deste meu espacinho virtual... foi apenas uma ausência quase forçada. A razão é simples: sprint final no trabalho, os costumeiros eventos sociais e o mundo virado do avesso. O "quase" deve-se ao meu lado indisciplinado...

Agora a sair dos escombros, começo por anunciar um facto de extrema importância: estou de férias!!! O que significa que agora é só noitadas e dormir até tarde!

Mentira: a partir de determinada altura da vida de uma jovem (como é o caso), férias são mero sinónimo de dormir, dormir, dormir. É como se o corpo pensasse "WTF?! Can I do whatever I want?!" e qualquer canto serve para o sistema desligar automaticamente. Sim, o meu corpo gosta de falar inglês...

Entretanto, ontem iniciei mais uma tentativa de impor ordem ao corpo e atingir o Santo Graal: mens sana in corpore sano. É certo que a mente está toda queimadinha, mas o corpo não está melhor. Por isso, há que superar a dor e a inércia e trabalhar o todo.

Acordar cedo e cedo mexer, dá saúde e faz doer...é só o que vos digo! Há que pensar que trará benefícios a longo prazo...até lá é o caminho da penúria!


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