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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Novembro | #semanaemrevista 41 a 48

O ano de 1980 preparava-se para chegar ao fim e mesmo no centro do mês de novembro esperava-se que eu nascesse. Tal não aconteceu. Preferi obrigar a minha mãe a uma gravidez de 10 meses e nascer no mês seguinte, um dos meus preferidos.

Logo aqui começa a minha complexa relação com este mês de novembro. Se é verdade que muitas coisas boas acontecem por esta altura, também as piores tendem a coincidir com este mês, conhecido pelo seu número 11 (detesto!) ou, noutros tempos, pelo número 9 (blac!). Sim... sem fundamentalismos, tenho as minhas superstições.

O blog esteve em sono profundo durante um mês. No entanto, tanta, tanta coisa aconteceu. E a vida deu as suas voltas...

O dia em que ganhei
o meu regresso à escola pública. Foi em 2012 que ouvi pela última vez o toque da campainha. Não por vontade própria, mas sim porque o sistema assim o quis. No ano seguinte, abraçava um novo projeto e agora era eu que, por vontade própria, voltava as costas ao ensino público. Previa regressar em 2016. Mas 2016 chegou e eu decidi continuar na formação profissional, voltando-lhe novamente as costas.
Foi quase de uma forma vertiginosa que me vi colocada, neste início letivo (tardio) de 2017, numa escola do ensino público. Confesso que fui adiando este regresso, por comodismo e por receio do que lá poderia encontrar. Mas algum dia tinha de ser: não por obrigação, antes por vocação. Tive a sorte de ser acolhida de forma humana e atenciosa, mas à medida que vou (re)descobrindo o sistema alguns dos meus receios começam a confirmar-se: os professores são meros números numa máquina que bem poderia servir os jogos da Santa Casa e esta escola não é para novos. 
...foi o dia em que perdi
a Lucky. A vida tem esta forma arbitrária de agir: por muito que tentemos não falhar, as falhas acontecem. Inesperadas e devastadoras.
Chegou pequenina, a morrer de fome. Partiu pequenina, mas de coração e estômago cheios. Ainda que por pouco tempo, foi feliz.

Photo: Instagram @myjoyluckysnow

O mês das despedidas
Ser coordenadora de curso ou diretora de turma é ser mãe em part-time. Não de um, mas de vinte (ou mais). É ganhar cabelos brancos, pensar em desistir algumas vezes, mas estar de olho em todos, não vá algum perder-se.
Foi no início do mês que vi os meus técnicos de informática, os "filhos" mais velhos, concluírem esta etapa de dois anos e meio. Muitos voaram para longe, alguns ficaram por perto, até ao dia em que voarão também para longe. Mas todos concluíram e todos cresceram. E eu estive lá para ver. Agora é aguardar a cerimónia de entrega de diplomas para o último abraço.

Photo: No início desta aventura... #TIIGR0915 

...e dos reencontros
Foi um mês de constante procura de equilíbrio (que ainda não terminou). E entre tantas corridas, acabei por voltar a encontrar pessoas que fizeram parte da minha vida noutras vidas. Pessoas de aprendizagem e pessoas do coração. Como se, depois de tantos anos, o universo decidisse que era altura de nos reencontrarmos. E de fazermos novas aprendizagens.

Photo: Pinterest

domingo, 8 de outubro de 2017

A Vida Acontece | #semanaemrevista 37 a 40

Acho que não há melhor forma de caracterizar as últimas semanas... Ora vejamos:

Num fim de semana, algures pelo meio de setembro, arrastei a família para um evento organizado pela academia onde trabalho. Depois disso, talvez um passeiozinho ali perto. Este era o plano.

| De Lisboa para Hollywood |

De facto, fomos dar um passeiozinho... ao Chiado, em Lisboa. Até aqui tudo bem, até porque é algo que fazemos com alguma frequência. Mas quando dei conta já estávamos no Teatro da Trindade a comprar bilhetes para a peça À Boleia para Hollywood, às 21h. Por isso, como devem calcular, o passeio foi longo e o final do dia um pequeno desastre! Isto porque, e é com muita vergonha que vou confessar isto publicamente,... [som de fundo sinistro]... adormeci no teatro! [gritos de escândalo]
E não, a culpa não foi da peça. Gostei da história e adorei a interpretação dos atores. O João Lagarto e a Sofia de Portugal são aqueles que já não surpreendem, pois estão sempre à altura deste tipo de desafios. Porém, a Cláudia Vieira nunca a tinha visto em registo "atriz de teatro" (e não! quem está para a TV não tem necessariamente de estar para o teatro ou cinema de igual forma, e vice-versa!). Gosto dela como atriz de novelas, não gosto de a ver como apresentadora e agora no teatro foi uma surpresa... bastante agradável! Neste momento, esta é a minha Cláudia Vieira preferida: a atriz de palco. Por isso, sem qualquer desprimor para a peça, acabei por adormecer algumas vezes por puro cansaço. Uma vergonha, eu sei, mas já devia saber que eventos a esta hora, quando temos 18 anos (x2) e horários de trabalho a iniciar de madrugada, são muito arriscados.

Vida
No Teatro da Trindade (um dos meus preferidos) - vale a pena!
Este fim de semana juntou-se ao feriado da República e ganhei quatro dias de descanso. Entre dormir e descansar, na agenda apenas constava um convite para almoçar em Sesimbra, um convite para uma gravação (novidades em breve...) e um evento de trabalho. De resto, tinha todo o tempo do mundo , o que não podia ter vindo em melhor altura, pois este era o fim de semana da ModaLisboa. E, pela primeira vez, os "pobres" poderiam assistir a alguns desfiles, por isso o Parque Eduardo VII era o destino previsto para estes dias. Ou, pelo menos, este era o plano.

| Nem todas as estradas dão para as passerelles |

Estava de saída para ir buscar a loira mais nova à escola, com a ideia de aproveitar o resto da tarde para um "dolce fare shopping". Recebo um anúncio sobre uma ninhada de labradores que estavam a dar. Visto que andávamos com a ideia de aumentar a família de quatro patas, decidi ligar para saber informações. Já só havia um macho preto, com 2 meses e pouco, desparasitado, vacinas em dia, livrinho do veterinário e tudo direitinho. Combinei ir vê-lo nessa mesma tarde e, assim que apanhei a miúda na escola, fiz-me à estrada. Mal sabia eu que ainda ia fazer uns quantos quilómetros até ao fim do dia...
E o que encontrei foi de partir o coração: um cachorro bebé cadavérico, sem livro, sem vacinas, no meio de um ambiente que nem para os humanos é saudável. Era o último. Não quis entrar em pormenores, nem questionar fosse o que fosse. Infelizmente, esta realidade não era nova para mim e eu sabia que o instinto era a melhor arma. Trouxe-o de imediato e fiz-me novamente à estrada. A primeira paragem foi na Elcadi para comprar uma cama e ração - a equipa da loja, como sempre, foi bastante atenciosa e deu-nos uma orientação inicial muito importante. De seguida, rumei para Vendas Novas, onde tivemos o apoio espetacular da equipa da Optivet. Foi aqui que fizemos a última descoberta: era uma menina! Foi desparasitada, vacinada e, agora sim, tem um livrinho de saúde com o seu nome: Lucky.
No sábado, o estado de saúde foi preocupante, pois não comia, não bebia e a diarreia era constante. Mais uma vez, socorri-me da Dra. Cristina, que me orientou. Ao longo do dia, o cenário foi melhorando, a fome voltou e as forças também. Agora é juntar à comida um pouco de dedicação e amor. E nisso, a Joy também tem tido um papel espetacular como irmã mais velha, sempre atenta e paciente.

Ainda não foi desta que fui à ModaLisboa, mas a família cresceu e o coração está cheio.

Vida
In Love <3
Durante a semana, alimentação regrada e, quando chegasse a casa, ténis e pés ao caminho para uma caminhada (ou corrida, se conseguisse). Este era o plano.

| Contrariada, mas ainda não desisti |

Não é que tenha fugido muito ao plano, mas nem sempre as coisas correram como estava previsto. No que toca a alimentação, não fui muito indisciplinada: à exceção dos aniversários e das oferendas que alguns (bons) formandos fizeram, e que implicaram produtos com uma elevada taxa de açúcar, até fui uma moçoila moderada.
Já no que toca a exercício não aconteceu com tanta frequência como se previa... Quando uma coisa tem de ser feita por obrigação, todas as desculpas servem para que não aconteça. A malta fit que me perdoe, mas continuo a não sentir aquela "fit vibe" de "isto-é-tão-bom-que-já-não-consigo-viver-sem-isto"! Como diria a minha irmã, isto DÓI, aborrece-me de morte e há tantas coisas interessantes que eu poderia estar a fazer naquela hora em que estou a arfar que nem a Joy à janela do carro (e sim, vegetar é uma delas). Mas enfim... visto que as células gordurosas se alapam a mim que nem ventosas, tenho de o fazer. E, embora tenha sido fraco o rendimento nas últimas semanas, tenciono continuar nesta tortura até sentir as tais "vibes" de que tanto falam. Ou até destruir as células alapadoras...
Vida
O melhor até agora
(mais andando do que a correr...como o Armando)

sábado, 9 de setembro de 2017

Morte Anunciada, Verão e um Recomeço | #semanaemrevista 23 a 36

|MORTE ANUNCIADA|
E quando todos pensavam que a rubrica tinha morrido, ela ressuscita que nem Jon Snow-Stark-Targaryen.

Na verdade, pensei em não dar continuidade a esta rubrica. A dada altura senti que não havia nada de interessante para contar. Poderia ainda acrescentar que não tive tempo, como tantas vezes costumamos dizer, pois o trabalho em final de ano letivo ocupa-nos grande parte dos dias. Corrijo: não estava a fazer a melhor gestão do tempo e estava cansada. Por isso, avançar com esta rubrica só porque sim não fazia sentido para mim.

Recomeço
Photo: missgetaway.com
Assim, dei como morta a rubrica.

Mas o Verão chegou. E, com ele, a renovação.
Agora faz sentido, por isso a rubrica ressuscitou.

|VERÃO|
Pela primeira vez, as férias fizeram-se em casa.

Estava previsto: abdicar temporariamente das nossas viagens [lágrimas] para nos dedicarmos em exclusivo à nova casa. Foi um ano de muitas obras e as férias de verão não foram exceção. Só que em versão light: a perfeita combinação entre uma hora de aparafusadora e uma hora de banhos de sol. E as coisas foram acontecendo sem pressas e ao som dos passarinhos.

Fisicamente, o descanso não reinou, mas a mente agradeceu imenso estes dias. O botão do trabalho foi desligado com autorização para só voltar a ligar em setembro. E, aos poucos, deu-se o despertar de tantas coisas.

Recomeço
O meu Dolce Fare Niente (agora furado)
Namorei a minha cozinha e armei-me em Masterchef. Fui ao cinema a meio da tarde e vi um filme de terror (continuo a odiar). Comi gelados e bebi imperiais. Dei mergulhos (muitos) e joguei ao Mata (poucas vezes, sobrevivi). Bebi café no alpendre e cusquei as notícias cor de rosa. Experimentei novos alimentos e aprendi a gostar de abacate. Fiz tranças e raramente me maquilhei. Tirei fotografias e partilhei. Não usei relógio e tentei adivinhar as horas pelo sol (não falhei por muito). Calcei ténis e chinelos e andei descalça. Recebi pessoas até à noitinha e aceitei convites inesperados (aqui). Dancei, pulei e ri às gargalhadas (dentro e fora de água). Comi caracois e fui ao mercado bem cedinho. Li muito e aprendi coisas novas.

Nem todos os dias foram coloridos, mas fui feliz.

|RECOMEÇO|
O melhor deste verão foi ter tido tempo (corrijo: "aproveitado o tempo") para pensar na vida que levamos. Horários, correrias, stress, ansiedade. Depois: o cansaço, a má alimentação, os vícios, o sedentarismo. Resultado: ficamos surpreendidos quando percebemos o tempo que já passou de um acontecimento a outro; olhamos para o espelho e até nos apetece dar os pêsames ao nosso reflexo; sentimos que a vida está a passar tão rápido que não "temos" tempo para fazer tanta coisa que gostaríamos. E adiamos tudo novamente.

Não há nenhuma receita milagrosa para combater este problema. Na verdade, o tempo foi uma criação do Homem, que ironicamente decidiu estar sempre a desafiar. O que realmente está a passar por nós é a vida. Será que precisamos esperar pelas férias para fazermos as coisas que tanto gostamos?!

E foi esta questão que me fez tomar algumas decisões em jeito de "Resoluções de Ano Novo" (Setembro sempre foi o meu primeiro Janeiro)!
  • Estabelecer prioridades: tudo começa aqui. Nem tudo tem de ser para ontem, porque o hoje vai estar saturado, a pensar num amanhã que não é de ninguém. O que realmente é importante fazer agora? Começamos por aqui, então...
  • Alimentação: saudável, sempre que possível. Não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que altero a alimentação na tentativa de me ver livre dos excessos. Que é como quem diz, das gordurices que se alapam a nós que nem mexilhões horripilentos. Já perdi a conta a tantas leituras sobre alimentos e regimes alimentares. Não sei se é desta. Só sei que estou a fazer por isso e o caminho vai ser longo...
  • Exercício: a mais difícil de todas. Comecei, de facto, a fazer exercício. Agora poderia dizer-vos que me sinto muito mais focada, descontraída, em paz com o mundo e já não vivo sem o meu exercício. Mentira! Na verdade, o que sinto é DOR! Nos bracinhos, nos abs (não se veem, mas dizer "barriga" é foleiro), nas perninhas, nas badanas do rabo... meus amigos, TODA EU SOU DOR! E agora poderia dizer-vos que é sinal de que o corpo está a mudar e a agradecer o meu esforço e um blablabla super motivacional. Mas eu preferia mesmo era estar sossegadinha no sofá, a ver uma série, enquanto estas mudanças se davam de forma mágica! Verdade seja dita: não faço isto de boa vontade, já pensei em desistir milhentas vezes e começo a pensar que se calhar até viveria muito feliz com os meus mexilhões! Enquanto houver uma réstia de energia mental (porque a física já se foi), vou dando ao canelo, pois (ainda) acredito que lá no fundo vou encontrar uma sensação de bem-estar qualquer que não me assiste para já...
Recomeço
Nada como um corte de cabelo para recomeçar...
Partilho, assim, estas resoluções com o intuito de as tornar um compromisso. Uma estratégia para não falhar como tantas outras vezes, porque no que toca a tentativas sou uma pro!

Aliás, esta é mais uma tentativa e, embora a probabilidade de não ter sucesso seja enorme, resta insistir.
Será desta?!

domingo, 4 de junho de 2017

#semanaemrevista 22 | Cusquices, Saúde e Palcos

1. No mercado é que é!
Quem conhece, sabe do que falo. O Mercado do Livramento, em Setúbal, é irresistível... E não me refiro apenas aos produtos frescos e à combinação de cheiros que nos dão vontade de ir a correr tirar um curso de culinária com os melhores chefs. Há todo um espírito sadino que nos alegra o dia...
Era manhã quando fomos deambular pelo mercado (só) para comprar um peixinho para assar no forno. Veio o pargo, vieram as sardinhas, veio a garoupa, os camarões de rabo azul (ah, pois é... google it!), as amêijoas, a melancia, os kiwis, as cerejas, os coentros... and so on. Parecia eu que tinha entrado na Louis Vuitton com um vale oferecido pelo Cristiano Ronaldo!
Numa das bancas, enquanto aguardava, fiquei a saber que fulana levava porrada do marido, o que pelos vistos é algo que agora aprecia bastante: "ó p'ra ela toda arrebitada a andar por aí como se fosse a rainha do pedaço". Isto porque o que conta é o dinheiro: "antes chorava-se a olhar p'ro peixinho, coitadinha que levava nos cornos, que não tinha muito para gastar; agora é vê-la a levar tudo e a passar os dias inteiros no Alegro, toda composta... Ainda dizem que elas não gostam de levar, assim até eu levava!". Meus amigos, não há hipermercado que supere isto. Peixe fresco e noticiário da aldeia?! Nah!!!

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2. Veterinário e a Leishmaniose
Lá fomos nós para a última "pica". Que é como quem diz, levar a Joy ao doutor para desassossegar a sala de espera inteira e, no final, levar uma vacina como se nada fosse, enquanto eu tenho um fanico.
Ora bem, esta foi a última leva para proteger a cadela mais fofi do mundo da Leishmaniose, uma doença que não queremos que chegue aos nossos mais-que-tudo de quatro patas. Transmitida através da picada de um insecto (facilmente confundido com o mosquito), é potencialmente fatal para os cães. E para quem vive no meio rural, o risco é maior, por isso não há como relaxar acerca disto.
Ainda que implique alguns custos (não comparticipados pelo Estado), penso que é daquelas medidas em que devemos investir. Como se costuma dizer, a saúde é uma prioridade, por isso devemos cuidar de TODOS os membros da família.

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3. Feira do Livro de Lisboa 2017
Quem acompanha o blog, sabe que este é O evento do ano, para mim! Começou esta semana e, claro, já lá fui apalpar o terreno... Este mês voltarei a colaborar com o projeto ACMA (A Cultura Mora Aqui), por isso voltarei a este assunto, no final do evento, para vos contar tudo! Entretanto, passem por lá e vão acompanhando as novidades no Instagram :)


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4. Seagull | Let's Rock!
Todos os anos a mítica discoteca Seagull, que se situava junto ao rio Sado, em Setúbal, antes de fechar as suas portas há alguns anos após um incêndio, promove um evento para relembrar os velhos tempos da malta dos anos 80 e 90.
Este ano o mote foi "Let's Rock!" e teve como "palco" o Porto de Setúbal. Para além de ser sempre uma festa que vale a pena pelo reavivar de memórias, é também o grande momento para reencontrar velhos colegas e amigos. [nota: este ano esticaram-se no preço, não?!]

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5. A Bela e o Monstro
Já há algum tempo que não ia ao teatro, mas hoje a mommy arrastou-nos até ao Fórum Luísa Todi para assistir à peça da Yellow Star Company, A Bela e o Monstro. E foi muito bom. Em musical, como eu gosto, não fugindo muito à história original, mas com alguns apontamentos muito interessantes. Destaque (em grande e em bom) para a Elsa Galvão, que mostra como se cria e se dá vida a uma personagem. Excelente expressão corporal (e voz lindíssima) da Carolina Puntel.

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sábado, 27 de maio de 2017

#semanaemrevista 16 a 21 | Novidades, Velocidade e Festas

Eu sei que isto deveria ser uma rubrica semanal, mas já sabem que a disciplina é algo que, por vezes, não me assiste. Mas não desespereis, caríssimos peregrinos desta estrada, pois já de seguida vai começar o pack 5 in 1...

À parte das obras que continuam por aqui (e que já várias vezes referi) e do trabalho que me tem ocupado cada vez mais tempo, devo dizer que fazendo um apanhado destas últimas semanas, isto tem sido uma época de festas que mais pareço uma Kardashian sempre na ramboia (sem a parte dos presentes, das mansões, das cirurgias estéticas e do rabo...humm...nisto estou quase lá)! Calúnias, tudo calúnias, meus fieis seguidores...

1. Convenções e as novidades para a casa
Foi a convite da Beko em Portugal que rumámos a Peniche para conhecer o que a marca traz de novo e posso dizer-vos que houve um combinado que me piscou o olho a modos que engatatão. Foi um fim de semana muito agradável e pudemos ainda dar uma volta pela zona para aproveitar o sol que já espreitava. Um saltinho ao Cabo Carvoeiro para respirar o ar fresco e profundo do mar e, claro, tirar algumas fotos. Como se aquela imensidão coubesse numa fotografia.

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Cabo Carvoeiro
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Convenção Beko Portugal
No fim de semana a seguir, a convite da Expert foi a vez de rumarmos até Lisboa para conhecemos as novidades de várias marcas. Posso dizer-vos que aqui havia muita coisa a piscar o olho. A linha de cozinha Meireles destacou-se que nem Gisele Bündchen na passerele da Victoria's Secret. Formas e cores modernaças (um bocadinho ao jeito da Smeg) e um toquezinho vintage, que eu gosto tanto. Por outro lado, fui assediada pelo novo tablet da Samsung. [PAROU TUDO!] Quem me conhece, sabe que sou uma espécie de embaixadora (não reconhecida) da Apple, mas é verdade: estive a "brincar" com o novo tablet Samsung e a sua caneta (sim, senhores da Apple, seria bom deixarem a malta experimentar a caneta do iPad Pro...) e gostei muuuuiiiito!!! Quase diria que me apeteceu trazer para casa... [CHOQUE!]

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Convenção Expert (Samsung)
Sendo esta convenção no Time Out Market, onde adoro laurear a pevide, era inevitável um saltinho ao Santini para cometer o pecado e chorar o resto da semana. Teve de ser...

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Time Out Market Lisboa | Santini
2. Kartódromo Internacional de Palmela
O sobrinho mais lindo e próxima glória do futebol português, quiçá mundial, comemorou mais um aniversário e arrastou a malta até ao KIP para uma tarde a alta velocidade. Ainda que tenha sido exclusivamente dedicada aos mais novos, também alguns graúdos decidiram testar as suas skills de Velocidade Furiosa, que não pareceu tão furiosa assim... Velocidade Chateada, vá!

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Kartódromo Internacional de Palmela
Velocidade
Kartódromo Internacional de Palmela
3. Diplomados de 2014
Como é habitual, de vez em quando, é altura de irmos aplaudir os nossos ex-formandos, agora diplomados. Foi no início de maio que dissemos um adeus aos nossos formandos das turmas de 2014. Ironicamente, o almoço foi a convite da turma que mais cabelos brancos me deu, contribuindo generosamente para a ruína do meu sistema nervoso. E foi um excelente almoço de "até um dia".

Velocidade
Turma Técnico de Mecatrónica 2014 | Almoço em Alcochete

4. Family Day
Todos os anos, no colégio da loira mais nova, comemora-se o Family Day, um evento temático de portas abertas. Este é o dia para as famílias conviverem e apreciarem os trabalhos desenvolvidos ao longo do percurso. Este ano, teve como tema os "Herois" e, mais uma vez, a decoração estava giríssima. Continuo a preferir o ano do "Wonderland", mas mais uma vez estiveram todos de parabéns!

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Family Day | Heroes: Hulk
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Family Day | Heroes: Teachers
5. Sim!
A proposta foi feita e aceite. Eu fui convidada para madrinha e aceitei. Agora só falta o Sim! do grande dia: vem aí o Casamento do Ano!!!
Como madrinha, obviamente, tenho de estar em cima de certos assuntos e o vestido é um deles. Aliás, corrijo: o vestido é O ASSUNTO deste evento. E tenho-vos a dizer que já está tratado e é...lindo!

Velocidade
Claro que não é este...mas estava bem perto! :)

segunda-feira, 17 de abril de 2017

#semanaemrevista 15 | Fruta, Jardim e Família

1. Descobertas
Voltei a (tentar) disciplinar o regime alimentar e à descoberta de novos alimentos. Fruta e vegetais acima de tudo. À exceção do dia de Páscoa (em minha defesa há bons argumentos), tenho sido regradinha. Kunquat é uma fruta pequenina, que deve ser prima muito afastada das laranjas. De sabor mais ácido, que contrasta com o interior doce da casca (que não percebi se se deve comer, mas pareceu-me que não), é uma fruta agradável, embora termine numa dentada...

2. Em Construção
Para quem vai acompanhando o blog no Instagram (aqui), é fácil perceber que as obras continuam. Construir sonhos dá trabalho, é só o que vos digo. Mas também já perceberam que este fim de semana atingimos mais um objetivo: relva! Mais do que isso: um jardim lindo! Até um monte, que tantas vezes me apeteceu eliminar do mapa, conseguiu ter uma "cara" nova e ficou giríssimo... Excelente trabalho da equipa da Cloroflor!

Photo: Facebook
3. Família (ou a grande Country Life Opening Party)
Nunca liguei muito ao domingo de Páscoa, confesso. Contudo, este ano foi diferente. Não por questões religiosas, como devem calcular, mas sim porque foi a data em que decidimos fazer a grande Country Life Opening Party. Ou seja, a Festa de Inauguração dos Campónios. Como em qualquer antestreia, o público foi muito restrito e, sendo data festiva, decidimos reunir a família mais próxima, com caça aos ovos, comida a montes (regada com Palhoça), música e jogatana. Foi um dia bem passado e já está tudo "contratado" para o Natal! Entretanto, a nossa "equipa" de eventos já prepara o programa das festas vindouras. Porque é destes momentos que a vida deve ser recheada.

domingo, 9 de abril de 2017

#semanaemrevista 14 | Casa, Cuidados e Ambiente

1. Modo caseiro
É este o espírito dos últimos tempos: aproveitar mais cá dentro. E tem corrido muito bem. Ou, pelo menos, tem trazido um pouco de tranquilidade aos dias de trabalho que têm sido (confesso) muito duros. Acordar com o som dos passarinhos é, de facto, muito terapêutico. Mesmo quando são um bocado histéricos e decidem "falar" todos ao mesmo tempo às 6h da matina!

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2. Cuidar
...de mim. Começa a ser urgente. A todos os níveis.
Até comecei bem o ano, cheia de motivação e persistente, mas caí no cliché redondinha. Preciso de encontrar novamente o foco e disciplinar-me, o que não está fácil. Tenho esperança que a boa energia primaveril me contagie...

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3. Poluição
Esta semana fui com as minhas pérolas visitar a Amarsul, uma empresa de recolha e tratamento de resíduos na margem sul do Tejo. Julgo ter sido uma aprendizagem muito importante para todos, porque as campanhas publicitárias e as ações de sensibilização não se comparam ao contacto com a realidade. O cheiro era nauseabundo, mas nem assim desertámos e acompanhámos todo o processo. Duas cidades, Almada e Seixal; cerca de 400 toneladas diárias de lixo!
Muitos dos formandos ficaram espantados com a quantidade de lixo que se acumula. É tão bom acreditarmos que, assim que colocamos os sacos do lixo nos respetivos contentores, o assunto está resolvido, como se aqueles sacos desaparecessem nesse preciso momento. Mas não. Há todo um caminho ainda a percorrer e que todos precisamos, cada vez mais, otimizar.

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sábado, 1 de abril de 2017

#semanaemrevista 5 a 13 | Ressurreição, Nova Vida, Maleitas e um Open Day

1. Parece mentira
...mas afinal o blog continua vivo! De facto, foram várias as razões que me afastaram deste meu humilde espacinho durante uns tempos e, de repente, o blog começou a criar erva e musgo por todos os cantos, o que a ver bem até não é mau de todo, visto que estamos no ano do Greenery (ver aqui). E enquanto houver "verde esperança", o blog não morre! De vez em quando tem um colapso, mas quem nunca?! Ainda por cima, com a Páscoa à porta, nada como uma ressurreiçãozinha para elevar os espíritos...
2. Novas rotinas
Mudar de casa é isto: confusão, caos, desespero e, depois, tudo começa a ganhar uma ordem. Ainda que não esteja tudo operacional a 100%, as rotinas já se vão instalando e já se começa a sentir alguma estabilidade. Alguns dirão que ainda é prematuro, mas um mês depois de me mudar definitivamente para o campo (ver aqui), acredito que foi uma boa aposta.
Sem dúvida que estar cerca de 10 minutos mais longe do trabalho é uma desvantagem (10 minutos é uma facada para quem entra às 7h da matina, acreditem), bem como estar mais afastado de tudo (supermercados, bombas de abastecimento, farmácias...). No entanto, acredito que é tudo um mal menor, que apenas tem de ser bem gerido.
Em contrapartida, não levo logo com o trânsito matinal à porta de casa, que me acompanha até ao trabalho. Saio ao som dos passarinhos, a meio aceno um "adeus" ao senhor que caminha pela estrada todas as manhãs, parando para cumprimentar todos os carros que passam, e de vez em quando tenho de parar para deixar passar as ovelhas que vão para a labuta e aproveitam para me dar um polimento no carro (lã de qualidade...nem as carwash têm disto!). Depois, entro na autoestrada e na agitação do costume.

3. Porque nem tudo são rosas
...também foram tempos conturbados no que diz respeito à saúde! Algumas maleitas foram assolando e lá andei a picar o ponto algumas vezes no senhor doutor. Também é verdade que deixei descambar a alimentação, o que misturado com uma boa dose de stress foi o suficiente para arrasar com o organismo. Preciso urgentemente de um tratamento EU, com uma limpeza energética de dentro para fora...

4. Open Day
Todos os anos, há este dia especial em que as portas da Academia se abrem a quem queira conhecer o nosso trabalho. Normalmente, é um dia de grande euforia para os nossos formandos. Este ano, em particular, os "meus mais velhos" decidiram comemorar em grande o seu último Open Day e dinamizaram um trabalho que me deixou orgulhosa. Sabem aquela sensação quando os filhos começam a andar sozinhos, sem precisar de ajuda, e nós ficamos de longe apenas a observar?! Foi esta a sensação. Organizaram o espaço, comunicaram com o público e, acima de tudo, souberam trabalhar em equipa. No final, ficou aquela sensação de "mãe babada".

domingo, 29 de janeiro de 2017

#semanaemrevista 4 | Sono, obras e aplausos

1. Acordar cedo e cedo erguer
...dá sono e faz sofrer! Por muito que me esforce, a minha natureza não é de todo acordar de madrugada. Prefiro a noite, mas enfim...há que fazer pela vida. Esta foi uma semana como há muito não tinha: começar bem cedo e terminar bem tarde. Pelo meio, ir dando um avanço nas obras/mudanças de casa, correr de carro no meio do dilúvio que caracterizou esta semana e sorrir como se nada fosse. Confesso que a dada altura já estava a contar as horas para o fim de semana que nem ser perdido no meio do deserto em busca de um oásis...

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2. Part-time de fim de semana
E quando chega o fim de semana é a loucura! Roupa do piorzinho que há, ferramentas na mão, parafusos por todo o lado, pó dos pés à cabeça e o dia inteiro nisto. Aos poucos parece que já começamos a ver a luz ao fundo do túnel, por isso não desesperemos. Pelo menos já estamos a entrar na parte mais gira da coisa: decoração!!!

[dança da vitória...mas soft, porque o corpo está a precisar de sopas e descanso]

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3. Cerimónia de diplomas

Foi este sábado que, mais uma vez, tivemos uma cerimónia de entrega de diplomas aos nossos (agora) ex-formandos. Faço sempre questão de estar presente para partilhar este momento especial com eles e para lhes desejar o melhor do mundo. Mesmo quando não dormi nada na noite anterior, mesmo quando tenho os botins pretos de salto alto partidos, mesmo quando tenho uma alergia nos olhos que me faz chorar a tempo inteiro (tenho a certeza que todos ficaram a pensar que chorei de emoção a cerimónia toda), mesmo quando tenho de ir para o part-time de fim de semana assim que possível...
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domingo, 22 de janeiro de 2017

#semanaemrevista 3 | Armadilhas, Frio e Moda

1. Armadilhas do Demo
Mudar os hábitos alimentares nunca é fácil e, ainda que haja momentos de grande motivação e controlo, há outros em que parece que encarnámos um demónio e somos protagonistas do Exorcista. Esta semana foi horrível, porque acabei por perder um bocadinho o controlo e a disciplina. E quando ainda estamos num período de transição, ficamos inevitavelmente perdidos. E a armadilha é simples: deixar de ter um horário (mais ou menos) certo e não levar munições (ou seja, uma lancheira saudavelmente preparada para combater os momentos de guerra). Esta semana o serviço exterior falou mais alto e passei mais tempo fora do que dentro...conclusão: o caos! Além disso, para terminar esta semana sofrida, o aniversário do Pepe, que implica almoço na casa da avó...não preciso dizer mais nada, certo?! Consegui minimizar os estragos, é verdade, mas foi a pior semana até agora. Felizmente, já há um hábito que parece ter vindo para ficar: o chá antes de deitar. E agora que descobri o Chá de 3 Anos não quero outra coisa. RECOMENDO!!!

ArmadilhasArmadilhas

2. Hibernar
Há anos que falo nisto: uma petição para seguirmos o exemplo de muitas espécies animais e hibernarmos em períodos de condições adversas. Esta semana o Inverno decidiu mostrar que ainda está aí para as curvas e lixou-me os ossinhos todos! Até lágrimas me caíam logo pela manhã só de sentir o "fresquinho" nos olhos. O meu organismo não está preparado para isto e, arrisco dizer, parece-me quase desumano fazer alguém sair de casa às 7h da matina em qualquer circunstância com este frio que nem os ursos polares aguentam! Quem está comigo? [observação: cinco minutos depois, o valor na imagem baixou 3 graus...]

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3. Maria Secret
Eu sou a mãe, por isso posso dizer o que me apetece. A miúda aproveitou as férias de Natal para se divertir numa sessão fotográfica, no ritual veste/despe que ela tanto gosta. Esta semana saíram as fotografias e eu tenho a filha mais linda do mundo. #amãesabetudo

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

#semanaemrevista 2 | Despedidas, celebrações e sonhos

1. TEAC 0914
Ai de mim que não falasse deles aqui no blog! Foi em jeito de ameaça que alguns dos meus queridos formandos de eletrónica, automação e comando fizeram questão de me transmitir que aguardavam o espacinho deles aqui, debaixo dos holofotes. E merecem: realizaram a prova final e preparam-se para fechar uma etapa importante das suas vidas. Agora começa a vida de adultos...e eu só lhes posso desejar a maior das felicidades!

Despedidas

2. Construir sonhos
...não é fácil! As obras continuam, com todos os pormenores que estava longe de poderem existir. Todos os bocadinhos servem para pôr as mãos na massa e, aos poucos, as coisas à nossa volta vão ganhando forma.

Despedidas Despedidas

3. Mudar rotinas
...é ainda mais difícil! É tudo tão mais fácil quando não nos preocupamos com o que comemos ou com o que fazemos no dia a dia, mesmo que só estejamos a fazer porcaria. As minhas experiências gastronómicas (saudáveis) continuam, embora seja extremamente complicado comer diferente numa sociedade do imediato. E, por vezes, não há mesmo hipótese de fugir. Felizmente, foram muito poucos esses momentos até agora.

Despedidas
4. 70 mil!
Foi a barreira de visitas que o blog ultrapassou. E, como sempre, todas as vitórias são dignas de registo. Mesmo aquelas que aparentam ser bem pequeninas...
Despedidas
5. Festa de Natal fora de época
Dezembro já não chega para as encomendas e, por isso, já vem sendo hábito alugar um espacinho de janeiro para as comemorações coletivas natalícias. Assim foi, este fim de semana. Algumas das minhas pérolas mais preciosas juntaram-se a outras pérolas e decidiram festejar o Natal com os cotas da equipa formativa. Houve risos, matraquilhos, parabéns a você e muita boa disposição!

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