Há que cuidar da saúde.
:)
quarta-feira, 29 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
Caro Lopetegui...
1º. Ele não trocou o teu nome. Ele não sabe pronunciá-lo, é diferente. O teu e o de muita gente, acredita.
2º. Imagina-o a dizer "esternocleidomastoideu" e "otorrinolaringologista" na mesma frase. Quando acabares de rir que nem um perdido, vais sentir-te melhor.
3º. Agradece o facto de não saberes português. Se entendesses bem a nossa língua, não te ia apetecer dar-lhe um murro, mas sim passar-lhe com um camião por cima e ainda retirar-lhes as entranhas com uma colher.
Posto isto, aconselho-te a tomar um xanax e a deixar em paz esta inspiração para tantos humoristas do nosso país.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
domingo, 26 de abril de 2015
O pecado mora aqui #3
Restaurante Calcutá
Gosto de caril. Mas assim desmesuradamente! E tudo começou aqui.
Conversa puxa conversa e o amigo Marco lá nos levou para Calcutá... no Chiado. Um pequeno restaurante, com um ambiente super agradável e uma comida fan-tás-ti-ca! Não menos importante, o atendimento: a simpatia e a boa disposição dão o toque final.Gosto de caril. Mas assim desmesuradamente! E tudo começou aqui.
Aprovadíssimo!
Agora só tenho de regressar numa altura em que os meus órgãos (os que ficam cá dentro e os que desaparecem) me permitam dar na Cobra.
E lá vai mais um pecado para a conta...
Agora só tenho de regressar numa altura em que os meus órgãos (os que ficam cá dentro e os que desaparecem) me permitam dar na Cobra.
E lá vai mais um pecado para a conta...
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O pecado mora aqui #2
Gelados Santini
É daqueles sítios impossíveis de ignorar.
E o que acontece quando o melhor Bolo de Chocolate se junta ao gelado Santini?!
O maior dos pecados!!!
E eu gosto tanto...
É daqueles sítios impossíveis de ignorar.
E o que acontece quando o melhor Bolo de Chocolate se junta ao gelado Santini?!
O maior dos pecados!!!
E eu gosto tanto...
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sábado, 25 de abril de 2015
Está na lista! #2
1. Coisas que deveriam ser de borla.
Caracóis. E não estou a falar daqueles que se comem (e que eu gosto muito...e que também deveriam ser de borla). Conseguir ter caracóis no cabelo de forma simples e sem parecer que fugi do cabeleireiro a meio do trabalho. É que eu tenho o ferrinho de enrolar, mas o braço não aguenta tanta precisão e paciência. Pior! Quando tenho de dar uso à mão esquerda, mais parece que passou o elétrico da Carris por aquele lado. Depois dá-me a revolta, claro, e vai de esticar tudo como o original... Definitivamente, não tenho skills para isto.
Entretanto, descobri que a Rowenta lançou esta coisinha tão gira, que a julgar pelo vídeo parece que foi feita a pensar em mulheres descoordenadas como eu. E eu até conheço uns Experts que são uns queridos e podiam fazer algo do género "Querido, mudei o cabelo!" Deixarem-me fazer um test-drive...não?!
2. Coisas que deveriam ser prioridade.
Água. Beber muita água. Isto vindo de mim até parece uma piada (quem me conhece deve estar a dar pinotes de tanto rir), pois o meu organismo mais parece um deserto, raramente bebo água. Correção: bebia! Desde que o meu rim desapareceu (as operações de busca continuam...) que tive de ganhar juízo. E mesmo que ele entretanto dê à costa, é para manter. Dois litros ao longo do dia, pelo menos, promessa de escoteira (...não perguntem...).
3. Coisas que todos deveriam fazer.
"Deixar o nosso espaço limpo". É muito comum ouvirmos pais e professores, ao longo dessa tarefa árdua que é educar, dizerem este tipo de coisas: "se encontraste essa mesa limpa, deves deixá-la limpa... não podes deixar as coisas espalhadas, não vives sozinho... não estragues os brinquedos do teu amigo, tens de respeitar as coisas dos outros". De facto, é esta a postura que devemos ter e transmitir. Então, se o planeta é a nossa casa e a natureza nos oferece tanta coisa, por que não temos a mesma ideologia?
Temos de começar a deixar o nosso "espaço" limpo para que possa perdurar no tempo com qualidade. Não precisamos banir completamente o nosso estilo de vida e andar por aí em manifestações da Greenpeace! Muitos pequenos gestos, todos juntinhos, fazem um grande gesto. E quem vem a seguir agradece.
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sexta-feira, 24 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Bem-Vindos ao Piódão!
A cerca de 70km de Aguieira, podemos encontrar as famosas Aldeias de Xisto e, claro, tive de lá ir espreitar (bem vos disse que contava tudo, mas também avisei que sou indisciplinada...).
[Agora é aquela parte da História...Quem não gosta, já sabe: salta uma casa para a seta!]
Em tempos, houve uma pequena povoação chamada Casal de Piodam (gente ou povo que anda a pé). Era considerado um local de refúgio e isolamento do mundo, tendo havido criminosos que se refugiaram por ali designando-o como "o pior do mundo". Ou seja, era aquilo que hoje chamamos de "cu de Judas"; ou qualquer destino para onde vão algumas personalidades idóneas do nosso país depois de nos irem ao bolso.
Este foi um dos locais atingidos pela desertificação: o ataque das formigas ao mel (uma das suas principais riquezas), a falta de água para cobrir as necessidades da população e a procura de melhores oportunidades são alguns fatores apontados. Casal de Piodam acabou por ficar em ruínas e aquela que hoje conhecemos como Aldeia de Piódão situa-se numa encosta da Serra do Açor, próxima da povoação original.
--->
Aqui as casas são feitas com os recursos que a natureza oferece: xisto e madeira. Quando nos aproximamos, a sua disposição em anfiteatro ao longo da encosta dá-nos logo uma sensação de que chegámos a uma pequena aldeia de brincar. Sensação que é acentuada quando caminhamos pelas estreitas ruas. Parece que estamos numa espécie de jogo do labirinto.
Atendendo ao seu novo estatuto de atração turística, quando chegamos à praça da aldeia, onde surge em destaque a Igreja Matriz vestida de azul e branco, são vários os pontos de artesanato e pequenas tascas para nos levar para o mau caminho. Como se não bastasse o remorso, quando saímos das tascas ainda encontramos à venda aquelas coisas que acabámos de comer: broa de batata, presunto, queijo (oh, queijo!)... e vinhos...e licores de vários tipos...
[auto-lembrete: és uma vergonha!]
Do outro lado da encosta, com um ar imponente do estilo "I'm the boss aqui da zona", vemos o Inatel Piódão Hotel, também este construído em xisto. Ficou-me debaixo de olho...
Gostei e recomendo. Mas o pé leve nesse pedal que as curvas da serra são bem manhosas...
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Dia Internacional do Livro
Começou por ser no início de Abril para comemorar o nascimento de Cervantes. Mais tarde, passou para 23 de Abril, data em que se comemora a morte de Cervantes (e também de Shakespeare, desconfia-se). O motivo não foi este certamente.
Politiquices à parte, todos os dias são o Dia do Livro.
Em jeito de comemoração, fica um cheirinho deste Livro que é único e fantástico. Um dos meus preferidos de um dos meus escritores preferidos.
Livro de José Luís Peixoto |
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quarta-feira, 22 de abril de 2015
Pérolas do meu rosário #1
(Acabo de ler em detalhe o enunciado de uma ficha de trabalho entregue aos alunos.)
Eu - Dúvidas?!
(Silêncio. Os alunos começam a realizar a ficha. Cinco minutos depois.)
Aluno 1 - Oh, 'Stora! O qu'é qu'é p'a fazer na 1?
(Olho calmamente para o enunciado e volto a ler a questão 1)
Eu - "Identifique a personagem do conto." O que é que está a pedir para fazer, Aluno 1?
(Pensa por segundos e, de repente, faz-se luz.)
Aluno 1 - Ah!!! É p'a dizer quem é?!
(Aceno com a cabeça de forma afirmativa, sorrindo. Dois minutos depois.)
Aluno 2 (com ar de quem aterrou naquele momento no planeta Terra) - 'Stora! Aqui na 1 é p'a fazer o quê??
(Olho menos calmamente para o enunciado e volto a ler a questão 1.)
Eu - "Identifique a personagem do conto." Está a pedir-nos para...?! (durante segundos, dirijo-lhe aquele olhar de quem tem esperança que haja algum movimento de neurónios.)
(Pensa por segundos e mantém o ar inseguro)
Aluno 2 - É p'a dizer quem é?!...
(Faço movimentos de exaltação como se estivesse perante o grande momento de Einstein.)
Eu - Boa!!! (acrescento uns gestos de likes e uma piscadelas de olho)
Aluno 3 (com um ar perdido) - Oh, 'Stora, desculpe... Ele 'tava a perguntar da 1? É qu'eu não ouvi a resposta...
(Durante segundos, considero a possibilidade de estar a participar em alguma Stand-Up Comedy. A calma desaparece e o tom de voz eleva-se.)
Eu (dirigindo-me a todos) - Pessoal! Eu acabei de ler o enunciado, não houve dúvidas e já ouvi a mesma pergunta três vezes! (pondo ordem na capoeira... desta é que é, desta é que é...) Então, tomem lá atenção! A questão 1 diz o seguinte: "Identifique a personagem do conto." O que é suposto responder aqui?!
Aluno 1 (lança um olhar de superioridade sobre os colegas) - Então, é p'a dizermos quem é! (sorri, vitorioso, perante os olhares aparentemente esclarecidos e os "aaahhh" dos colegas)
Eu (quase a atirar confettis, a fazer um mortal e a cantar We are the Champions dos Queen) - Exato! Boa!!! Não é uma pergunta difícil, pois não?!
(A resposta corporal correspondeu. Qualquer coisa como "Dah! Claro que não! Bué estúpida esta dúvida!" foi o que interpretei daqueles seres que são o futuro do nosso país. O silêncio e a tranquilidade retornaram à sala.)
(Cinco minutos depois.)
Aluno 1 (com uma expressão séria de quem amadureceu bastante a ideia prestes a ser proferida) - Oh, 'Stora... Mas é p'a dizer o nome ou com'é que respondemos?
Eu - Dúvidas?!
(Silêncio. Os alunos começam a realizar a ficha. Cinco minutos depois.)
Aluno 1 - Oh, 'Stora! O qu'é qu'é p'a fazer na 1?
(Olho calmamente para o enunciado e volto a ler a questão 1)
Eu - "Identifique a personagem do conto." O que é que está a pedir para fazer, Aluno 1?
(Pensa por segundos e, de repente, faz-se luz.)
Aluno 1 - Ah!!! É p'a dizer quem é?!
(Aceno com a cabeça de forma afirmativa, sorrindo. Dois minutos depois.)
Aluno 2 (com ar de quem aterrou naquele momento no planeta Terra) - 'Stora! Aqui na 1 é p'a fazer o quê??
(Olho menos calmamente para o enunciado e volto a ler a questão 1.)
Eu - "Identifique a personagem do conto." Está a pedir-nos para...?! (durante segundos, dirijo-lhe aquele olhar de quem tem esperança que haja algum movimento de neurónios.)
(Pensa por segundos e mantém o ar inseguro)
Aluno 2 - É p'a dizer quem é?!...
(Faço movimentos de exaltação como se estivesse perante o grande momento de Einstein.)
Eu - Boa!!! (acrescento uns gestos de likes e uma piscadelas de olho)
Aluno 3 (com um ar perdido) - Oh, 'Stora, desculpe... Ele 'tava a perguntar da 1? É qu'eu não ouvi a resposta...
(Durante segundos, considero a possibilidade de estar a participar em alguma Stand-Up Comedy. A calma desaparece e o tom de voz eleva-se.)
Eu (dirigindo-me a todos) - Pessoal! Eu acabei de ler o enunciado, não houve dúvidas e já ouvi a mesma pergunta três vezes! (pondo ordem na capoeira... desta é que é, desta é que é...) Então, tomem lá atenção! A questão 1 diz o seguinte: "Identifique a personagem do conto." O que é suposto responder aqui?!
Aluno 1 (lança um olhar de superioridade sobre os colegas) - Então, é p'a dizermos quem é! (sorri, vitorioso, perante os olhares aparentemente esclarecidos e os "aaahhh" dos colegas)
Eu (quase a atirar confettis, a fazer um mortal e a cantar We are the Champions dos Queen) - Exato! Boa!!! Não é uma pergunta difícil, pois não?!
(A resposta corporal correspondeu. Qualquer coisa como "Dah! Claro que não! Bué estúpida esta dúvida!" foi o que interpretei daqueles seres que são o futuro do nosso país. O silêncio e a tranquilidade retornaram à sala.)
(Cinco minutos depois.)
Aluno 1 (com uma expressão séria de quem amadureceu bastante a ideia prestes a ser proferida) - Oh, 'Stora... Mas é p'a dizer o nome ou com'é que respondemos?
Photo: Pinterest |
terça-feira, 21 de abril de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Alguém viu um rim por aí?
Esta madrugada estive numa guerra contra dores malignas e insuportáveis que decidiram perturbar-me o sono. Nunca pensei que os meus órgãos tivessem capacidade para manifestações às 4h da manhã! E sem café! Surpreendente... Tive de me render ao facto de não ter ido para Medicina e, por isso, o ideal seria mesmo deixar o assunto para quem de direito. Na ausência de outra hipótese, aventurei-me no Hospital de São Bernardo. Indescritível e revoltante o que pude observar e, mesmo assim, acho que não é dos piores cenários hospitalares, segundo consta. O que eu dava para ver os nossos engravatados do poleiro deitados naquelas macas pelos corredores horas esquecidas... Enfim, lamentável.
Cerca de 11 horas no total: uma hora para ser atendida por uma médica, após a triagem, que passou mais tempo a escrever no computador do que a analisar-me; uma hora a aguardar para fazer análises e um RX; duas horas para voltar a ser chamada pela médica, que não concluiu nada e, por isso, "é melhor ser observada pela cirurgia" (até porque o turno dela estava a terminar); duas horas para ser chamada por um médico cirurgião que precisou de uma ecografia para perceber o que se passava; três horas para ser chamada para uma ecografia (três horas!); duas horas para voltar a ser chamada pelo médico cirurgião e ter alta. Conclusão: talvez uma infeção urinária, pois as outras hipóteses parecem ainda menos prováveis. Além disso,
- Não foi possível encontrar o seu rim esquerdo. Se calhar não tem, pode ser algo genético. Ou, se calhar, está escondido.
Como não encontram o meu rim?! Como é que se perde um rim?! Ou melhor, como é que um rim decide "esconder-se"?! Existe algum livre trânsito para os órgãos? "Ah e tal, agora vou para trás do coração...curto bué ouvir um beat!" Sério?!!!
Das quatro, uma:
1. Fui raptada por traficantes de órgãos, que me largaram numa sargeta, toda suturada...e afinal o meu problema é Alzheimer;
ou
2. A máquina das ecografias não fez uma atualização do software e, por isso, não consegue detetar órgãos com o novo sistema operativo;
ou
3. O meu rim não aguentou o tempo de espera no hospital e decidiu ir para as Bahamas;
ou
4. Houve um erro técnico na minha fase de acabamentos e esqueceram-se de colocá-lo no sítio.
Já informei e questionei a criadora genética, mais conhecida por Mãe. Aguardo uma resposta esclarecedora.
Se, entretanto, virem por aí um rim de havaianas e t-shirt florida, avisem-me, se faz favor... E o número do Dr. House também dava jeito...
Photo: Pinterest |
domingo, 19 de abril de 2015
Thinking Out Loud
Opá, gosto tanto deste moço que me faz lembrar o Hobbit...
E gosto tanto desta música!
E a moçoila?... Ah, pois é...
Quando for grande, quero ser assim!
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E gosto tanto desta música!
E a moçoila?... Ah, pois é...
Quando for grande, quero ser assim!
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sábado, 18 de abril de 2015
Está na lista! #1
Sou uma lambona no que toca a desejos e a minha lista é extensa.
Pior: cresce a cada dia que passa! Tendo em conta que "desejar" ainda não paga imposto, decidi partilhar três desejos da minha lista semanalmente, numa espécie de compromisso para me autodisciplinar. E sonhar nunca fez mal a ninguém...
1. Coisas que deveriam ser de borla.
Maçãs! E não estou a falar daquelas que se vendem nos supermercados, em que nós damos umas dentadas e, segundo consta, mantêm o médico longe. Estou a falar daquelas maçãs que já trazem uma dentada (e só uma), funcionam a toque de dedo e têm wi-fi. Quem me conhece sabe o quanto gosto desta fruta...
Na quinta-feira recebi um mail da Apple a apresentar o novo MacBook Pro. "Tãooooo lindoooo, tãoooooo fashion e (poderia ser) tãoooooo meu!", pensei. N'a pas de pilim, esquece! O meu deus da futilidade parece ter ouvido as minhas angústias e, uma hora depois, recebo um sms de uma loja que vende tecnologia a informar do novo MacBook Pro, que até me faziam um desconto de 10%. Malditos sejam! Atirei-me para o chão, com o sofrimento parti as unhas a arranhar o soalho, chorei baba e ranho até ser vencida pelo cansaço, mas resisti triunfalmente!!!
Mentira: na verdade, lembrei-me que agora não há mesmo pilim para estas coisas. Além disso, foi por estas e por outras que a Eva se tramou no paraíso...
Mas está na lista...quem sabe, um dia!
2. Coisas que deveriam ser prioridade.
Agora o assunto é mais grave. Sou uma pessoa horrível. Com muita vergonha confesso que tenho lido muitoooooooo pouco. E, quando falo em ler, não me estou a referir aos milhentos textos fantásticos dos meus alunos, onde podemos encontrar todo o tipo de caligrafia e os erros ortográficos mais criativos. Este tipo de leitura é um privilégio diário. Talvez por isso não me sinta com energia para ler outras coisas...
Chegou aqui a casa há cerca de um ano A Mão do Diabo, do José Rodrigues dos Santos. O "orelhas" do Telejornal (como foi carinhosamente apelidado) nunca foi alguém que me cativasse a ler, quando se tornou escritor. Até que, um dia, ofereceram-me a Filha do Capitão (autografado e tudo) e achei que era um prenúncio do deus do conhecimento. Li e fiquei apaixonada. Depois deste, outros se seguiram. E agora fiquei empacada na mão do Diabo (salvo seja...)! Já foi comigo de férias algumas vezes...mas ainda não perdeu a sua castidade.
Mas está na lista...e tem de ser...e em breve!
3. Coisas que todos deveriam fazer.
Ir ao teatro. Acho que já referi isso aqui.
Ir ao teatro é entrar noutro mundo e trazer de volta uma bagagem de conhecimento. Mesmo quando o objetivo é apenas rir. E escrever/fazer humor é do mais difícil que pode haver.
Esta semana o Tivoli apresenta-nos as "50 Sombras", comédia musical que, como o próprio nome indica, pretende parodiar as sombras do Mr. Grey. Li os livros, fui ver o filme e estou com muita curiosidade nesta perspetiva humorística e (ainda por cima!) musical. Já referi que adoro musicais?!
Esta não se safa de ser riscada da lista... depois conto-vos como foi!
Post sem contrapartida publicitária, suportado apenas pela minha real gana. Bem que gostava...
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Criadores de Milagres
"- Ter isso tudo feito até ao final do dia?! Isso é impossível!
- Então, hoje somos criadores de milagres."
E assim ficou conhecida a minha expressão "criadores de milagres". Como disse há uns tempos...os impossíveis aborrecem-me!
Esta semana voltámos a ser criadores de milagres. Dois dias para pesquisar informação, concetualizar e produzir um forno solar através de materiais já existentes (reutilização); por fim, expô-lo. "Impossível" foi a conclusão imediata quando foi apresentada a proposta. Mas seria tãoooo aborrecido sermos vencidos por esta ideia...que pusemos mãos à obra em contra-relógio...
Hoje fizemos a exposição dos nossos três fornos solares, totalmente diferentes ao nível da estética e do seu funcionamento. Os três igualmente interessantes e dignos de valor.
Penso que não poderia haver melhor forma de despedida dos meus rebeldes de TEAC*, que hoje terminam o seu curso e estão prestes a aventurar-se no louco mundo do trabalho. Espero que não percam esta garra, determinação e empenho. Porque quando queremos, somos sempre criadores de milagres.
* Técnico de Eletrónica, Automação e Comando
quarta-feira, 15 de abril de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
Bem-Vindos à Aguieira!
Depois da terapia ao corpo e à mente no Luso, seguiu-se para a Aguieira, a cerca de 60km. Desta vez para umas mini-férias, daquelas em "modo mete nojo": programa de Páscoa no Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa.
Aqui reina a paz de espírito emanada pela Barragem da Aguieira, onde os rios Mondego e Dão se encontram. Os dias de autêntico verão permitiram que se desfrutasse em pleno das atividades aquáticas disponíveis, nomeadamente os passeios de caiaque (gostei e nunca caí...estão orgulhosos, não estão?!); no entanto, não é suposto ser verão nesta altura do ano, logo algumas atividades não estavam disponíveis, como por exemplo a vela.
No resort, podíamos usufruir das duas piscinas existentes para nos entretermos (a interior estava apinhada de gente, pelo que não foi possível enfiar lá o pé; na exterior bem enfiei o pé, mas a água estava mais gelada que a da "Figueirrinha"*, pelo que saltei logo para fora), do ginásio envidraçado que permitia uma grande entrada de luz solar (de fora, pareceu-me muito agradável...) ou da fantástica esplanada com vista sobre a barragem onde podíamos simplesmente vegetar (experimentei e recomendo...). Ao final da tarde, neste mesmo local, em modo contemplativo, um Gin Aguieira (não gosto de qualquer um, mas este é mesmooo bom!).
O ponto forte a salientar foi, contudo, a animação. Ou melhor, a animadora: Carla Varanda. Desde o primeiro dia, arrastava tudo e todos com uma energia e boa disposição contagiantes para jogar voleibol, para fazer uma caminhada pelo Fitness Trail, para dar uma tacadas de golf, para umas maluquices na piscina...incansável! Como referi aqui, realmente acredito que somos muito fortes ao nível do turismo. Temos uma excelente matéria-prima (o nosso belíssimo país) e esforçamo-nos por oferecer um serviço de grande qualidade. Mas no que toca à animação ainda não lhe damos a importância devida. Lá fora os grandes resorts e cadeias de hotéis apostam em grande na animação e é isso que dá outra dinâmica aos dias das pessoas que os procuram. Aqui, por onde tenho passado, a animação é praticamente inexistente nos hotéis. Espero que no futuro haja muitas Carlas espalhadas pelas unidades hoteleiras deste país.
Sobre o resort em si, a avaliação é bastante positiva. Os apartamentos são grandes e têm tudo para passarmos uns bons dias de férias: garagem, quarto, wc, sala enorme, roupeiros, cozinha equipada (não é preciso levar tachos, pratos, talheres ou mesmo detergente para a máquina de lavar loiça...tudo isto está disponível), com especial destaque para o facto de existir uma máquina de café na cozinha...logo aqui, eles conquistaram-me! Como os apartamentos estão descentralizados dos serviços do hotel ou até mesmo de qualquer movimento populacional mais agitado, é possível usufruir de uma tranquilidade absoluta e bastante terapêutica; por outro lado, quem quiser dar uso aos utensílios da cozinha, terá de se deslocar a Mortágua (que não é já ali) para ir a algum supermercado...
No final, um miminho do Montebelo Aguieira: um grande ovo da Páscoa, umas amêndoas (malditos sejam...) e um folar. Pormenores que ficam sempre bem...
Como é óbvio, tinha que ir espreitar as redondezas e sabem o que descobri? O Piódão e a sua aldeia de xisto...absolutamente fantástico! Mas isto fica para depois...
;)
*para quem não sabe, a "Figueirinha" (com um acento bem setubalense no "r") é uma praia junto à Serra da Arrábida, muito frequentada, cuja água parece ter sido aquecida pela Elsa do Frozen.
Post sem contrapartida publicitária, suportado apenas pela minha real gana. Trabalho de formiguinha.
Aqui reina a paz de espírito emanada pela Barragem da Aguieira, onde os rios Mondego e Dão se encontram. Os dias de autêntico verão permitiram que se desfrutasse em pleno das atividades aquáticas disponíveis, nomeadamente os passeios de caiaque (gostei e nunca caí...estão orgulhosos, não estão?!); no entanto, não é suposto ser verão nesta altura do ano, logo algumas atividades não estavam disponíveis, como por exemplo a vela.
No resort, podíamos usufruir das duas piscinas existentes para nos entretermos (a interior estava apinhada de gente, pelo que não foi possível enfiar lá o pé; na exterior bem enfiei o pé, mas a água estava mais gelada que a da "Figueirrinha"*, pelo que saltei logo para fora), do ginásio envidraçado que permitia uma grande entrada de luz solar (de fora, pareceu-me muito agradável...) ou da fantástica esplanada com vista sobre a barragem onde podíamos simplesmente vegetar (experimentei e recomendo...). Ao final da tarde, neste mesmo local, em modo contemplativo, um Gin Aguieira (não gosto de qualquer um, mas este é mesmooo bom!).
O ponto forte a salientar foi, contudo, a animação. Ou melhor, a animadora: Carla Varanda. Desde o primeiro dia, arrastava tudo e todos com uma energia e boa disposição contagiantes para jogar voleibol, para fazer uma caminhada pelo Fitness Trail, para dar uma tacadas de golf, para umas maluquices na piscina...incansável! Como referi aqui, realmente acredito que somos muito fortes ao nível do turismo. Temos uma excelente matéria-prima (o nosso belíssimo país) e esforçamo-nos por oferecer um serviço de grande qualidade. Mas no que toca à animação ainda não lhe damos a importância devida. Lá fora os grandes resorts e cadeias de hotéis apostam em grande na animação e é isso que dá outra dinâmica aos dias das pessoas que os procuram. Aqui, por onde tenho passado, a animação é praticamente inexistente nos hotéis. Espero que no futuro haja muitas Carlas espalhadas pelas unidades hoteleiras deste país.
Sobre o resort em si, a avaliação é bastante positiva. Os apartamentos são grandes e têm tudo para passarmos uns bons dias de férias: garagem, quarto, wc, sala enorme, roupeiros, cozinha equipada (não é preciso levar tachos, pratos, talheres ou mesmo detergente para a máquina de lavar loiça...tudo isto está disponível), com especial destaque para o facto de existir uma máquina de café na cozinha...logo aqui, eles conquistaram-me! Como os apartamentos estão descentralizados dos serviços do hotel ou até mesmo de qualquer movimento populacional mais agitado, é possível usufruir de uma tranquilidade absoluta e bastante terapêutica; por outro lado, quem quiser dar uso aos utensílios da cozinha, terá de se deslocar a Mortágua (que não é já ali) para ir a algum supermercado...
No final, um miminho do Montebelo Aguieira: um grande ovo da Páscoa, umas amêndoas (malditos sejam...) e um folar. Pormenores que ficam sempre bem...
Como é óbvio, tinha que ir espreitar as redondezas e sabem o que descobri? O Piódão e a sua aldeia de xisto...absolutamente fantástico! Mas isto fica para depois...
;)
*para quem não sabe, a "Figueirinha" (com um acento bem setubalense no "r") é uma praia junto à Serra da Arrábida, muito frequentada, cuja água parece ter sido aquecida pela Elsa do Frozen.
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Bem-Vindos ao Buçaco...ou Bussaco!
Eu sei que ainda não sou muito disciplinada nisto, mas voltar ao trabalho é quase sempre como entrar numa máquina do tempo que funciona a mil...parece que não temos tempo para nada! "Parece", pois na realidade até temos, mas isto é conversa para outros devaneios...
Há que resistir e persistir, por isso aqui vai uma analepse!
Buçaco ou Bussaco...eis a questão!
De facto, quando começamos a ver em todo o lado duas grafias para o mesmo nome do local, pensamos que alguém andou a beber uns copos e, a dada altura, já ninguém se entendeu com o nome daquilo. Porém, existe uma explicação: somos muito fortes ao nível do turismo! Pois é...temos bons hotéis, bons locais para visitar, gastronomia diversificada, profissionais de excelência...e mudamos o nome do nosso património em prol do turismo! Ou seja, segundo consta, a grafia correta é Buçaco. No entanto, como grande parte dos turistas que visitam aquele destino não têm na sua língua o "ç", alguns iluminados portugueses acharam por bem adotar a grafia "Bussaco"...para facilitar a dicção e evitar que pronunciem "Bucaco"! Até porque os russos e os gregos deixaram de escrever com aqueles caracteres que ninguém entende e os alemães andam a eliminar consoantes (mais de três seguidas já é muita fruta...), porque não querem que os tugas tenham dificuldades de dicção... Dicção!!! Há coisas que me abanam os chakras de tal maneira que só me apetece sair da tamanca e esbardajar algumas pessoas...
Mata do Buçaco, o nosso País das Maravilhas
Quando aqui chegamos, temos aquela sensação de que respiramos a natureza e de que o tempo parou para descansar. No centro, imponente e romântico, o Palace do Bussaco (claro, em inglês e com os dois "esses"...tudo pelo bem da dicção e do turismo...), que parece saído de um filme da Disney.
Vários caminhos são oferecidos para percorrer a Mata. Quem quiser, pode pagar visitas guiadas - não querendo estragar o negócio dos senhores, penso que seja muito menos interessante, pois perde-se o fator "descoberta". É só seguir os caminhos, sem perigo. Contudo, apesar dos avisos escritos, acaba por ser bastante tentador ir mais além...
O Buçaco é o verdadeiro País das Maravilhas. Confesso que já tive oportunidade de conhecer vários espaços naturais e este foi o único que me levou para o reino de sua majestade, a Rainha de Copas. As cores, os sons, os recantos, os pormenores...tudo fazia crer que a qualquer momento um coelho branco perdido nas horas iria cruzar o nosso caminho... ou uma lagarta azul surgiria por cima de uma das rochas a fumar um enorme cachimbo... De facto, a minha "Alice" andou por lá a maravilhar-se com as maravilhas do Buçaco e até conseguiu treinar os seus dotes de encantadora de cisnes.
Infelizmente, não encontrámos cogumelos... E tenho a certeza que o Chapeleiro Louco por ali andava, punido pelo Tempo, a beber chá com a mãe natureza...
Há que resistir e persistir, por isso aqui vai uma analepse!
Buçaco ou Bussaco...eis a questão!
De facto, quando começamos a ver em todo o lado duas grafias para o mesmo nome do local, pensamos que alguém andou a beber uns copos e, a dada altura, já ninguém se entendeu com o nome daquilo. Porém, existe uma explicação: somos muito fortes ao nível do turismo! Pois é...temos bons hotéis, bons locais para visitar, gastronomia diversificada, profissionais de excelência...e mudamos o nome do nosso património em prol do turismo! Ou seja, segundo consta, a grafia correta é Buçaco. No entanto, como grande parte dos turistas que visitam aquele destino não têm na sua língua o "ç", alguns iluminados portugueses acharam por bem adotar a grafia "Bussaco"...para facilitar a dicção e evitar que pronunciem "Bucaco"! Até porque os russos e os gregos deixaram de escrever com aqueles caracteres que ninguém entende e os alemães andam a eliminar consoantes (mais de três seguidas já é muita fruta...), porque não querem que os tugas tenham dificuldades de dicção... Dicção!!! Há coisas que me abanam os chakras de tal maneira que só me apetece sair da tamanca e esbardajar algumas pessoas...
Mata do Buçaco, o nosso País das Maravilhas
Quando aqui chegamos, temos aquela sensação de que respiramos a natureza e de que o tempo parou para descansar. No centro, imponente e romântico, o Palace do Bussaco (claro, em inglês e com os dois "esses"...tudo pelo bem da dicção e do turismo...), que parece saído de um filme da Disney.
Vários caminhos são oferecidos para percorrer a Mata. Quem quiser, pode pagar visitas guiadas - não querendo estragar o negócio dos senhores, penso que seja muito menos interessante, pois perde-se o fator "descoberta". É só seguir os caminhos, sem perigo. Contudo, apesar dos avisos escritos, acaba por ser bastante tentador ir mais além...
O Buçaco é o verdadeiro País das Maravilhas. Confesso que já tive oportunidade de conhecer vários espaços naturais e este foi o único que me levou para o reino de sua majestade, a Rainha de Copas. As cores, os sons, os recantos, os pormenores...tudo fazia crer que a qualquer momento um coelho branco perdido nas horas iria cruzar o nosso caminho... ou uma lagarta azul surgiria por cima de uma das rochas a fumar um enorme cachimbo... De facto, a minha "Alice" andou por lá a maravilhar-se com as maravilhas do Buçaco e até conseguiu treinar os seus dotes de encantadora de cisnes.
Infelizmente, não encontrámos cogumelos... E tenho a certeza que o Chapeleiro Louco por ali andava, punido pelo Tempo, a beber chá com a mãe natureza...
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sexta-feira, 10 de abril de 2015
To my Anna
Diz que hoje é o dia dos irmãos.
Durante 11 anos tive o reinado por minha conta e depois apareceste tu para me enfernizar a vida. E, claro, tive de fazer o meu papel e massacrar a tua.
Foi a melhor ideia que os nossos pais alguma vez tiveram.
Love you, Little B
:)
terça-feira, 7 de abril de 2015
Back to work!
Que os astros estejam de bom humor e partilhem um bocadinho da sua boa energia, porque isto hoje não vai ser nada fácil...
Photo: Etsy |
domingo, 5 de abril de 2015
Home Sweet Home
Viajar e conhecer o que está lá fora é muito bom e importante para evoluirmos.
Mas o regresso tem sempre qualquer coisa de especial. Há uma inquestionável sensação de bem-estar por voltar a casa. Entrar e olhar de forma instintiva para todos os cantos numa tentativa de reconhecimento dos nossos pormenores. E respirar fundo, porque agora estamos em casa.
Este momento nostálgico é quebrado quando os nossos olhos se fixam nas malas especadas à entrada. "Como é?! Vamos arrumar a tralha toda e tratar da roupa que quase rebenta com as minhas costuras...ou queres andar nua nos próximos dias?!", pensam as sacanas com aquele ar de enfado.
Gosto desta parte quase tanto como levar porrada pendurada de cabeça para baixo numa árvore... Bah!
Mas o regresso tem sempre qualquer coisa de especial. Há uma inquestionável sensação de bem-estar por voltar a casa. Entrar e olhar de forma instintiva para todos os cantos numa tentativa de reconhecimento dos nossos pormenores. E respirar fundo, porque agora estamos em casa.
Este momento nostálgico é quebrado quando os nossos olhos se fixam nas malas especadas à entrada. "Como é?! Vamos arrumar a tralha toda e tratar da roupa que quase rebenta com as minhas costuras...ou queres andar nua nos próximos dias?!", pensam as sacanas com aquele ar de enfado.
Gosto desta parte quase tanto como levar porrada pendurada de cabeça para baixo numa árvore... Bah!
Photo: Pinterest |
Dose de Motivação #8
Gosto do Bruno Mars. Acho que tem uma energia contagiante e irradia otimismo.
Esta dá logo outra vontade de começar o dia. E bem que precisamos de um reforço...as férias estão a terminar...
Esta dá logo outra vontade de começar o dia. E bem que precisamos de um reforço...as férias estão a terminar...
sábado, 4 de abril de 2015
Bem-Vindos ao Luso!
Terra da água que conhecemos desde pequeninos. Na ideia, apenas a vontade de descansar uns dias, mais a mente do que o corpo.
Grande Hotel do Luso****
Gostei. Do hotel com ligação direta à Malo Clinic Termas Luso, onde tive a oportunidade de realizar o programa Thermal Break. Penso que seja um programa mais adequado a uma faixa etária superior, mas não deixou de ser bastante agradável. Para malta que quer apenas fugir um pouco ao ritmo alucinante das grandes cidades, sugiro o Spa (tem outro tipo de oferta e as condições são excelentes). Equipa da clínica vale cinco estrelas, muito atenciosa e simpática. Afinal de contas, estamos no norte (tendenciosa, eu sei)!
Gostei. Destes dias que ganharam uma nova rotina. Pequeno-almoço pela manhã, mochila às costas e (re)conhecimento das zonas envolventes (o Buçaco...hum...já falamos sobre isto). Almoça-se algures, pois estamos em Portugal (e no norte...) e em qualquer lado come-se bem! Para além disso, estamos na Mealhada...leitão, gosto tantooo!!! Depois de almoço uma jogatana no jardim perto do hotel, onde existem vários equipamentos de manutenção física e um enorme lago sonorizado por patos (principalmente quando alguém decide abastecê-los de pão). Ou, então, uma caminhada pelas redondezas para ver o mercado disponível todos os dias ou simplesmente fazer um refill da garrafinha do Luso na fonte de S.João (com água do Luso, claro). À tarde, uma massagem ou um duche Vichy, com uma sessão de hidrocinesioterapia em grupo. Depois, um lanche na pastelaria Flor do Luso com uma diversidade de pecados na montra. Os pasteis de tentúgal...huuummm! Onde é que em Portugal podemos estar imunes a estas constantes tentações?! Alguém me diz?!
Gostei. Do serviço e das pessoas do hotel. Muito competentes e profissionais, para além de bem-dispostas. Ainda que o pequeno-almoço não brilhasse pela sua variedade, o jantar era extasiante com tanto petisco espalhado num mesão sem fim! Maldito sejas, Norte, por me levares por maus caminhos... Um dos funcionários reservou-nos uma mesa, logo no primeiro dia, muito bem localizada "com vista para o mar", segundo o próprio. De facto, pela enorme janela tínhamos uma vista privilegiada para a serra e os vários edifícios antigos que caracterizam esta terra... e, claro, para a piscina olímpica do hotel!
Não gostei. Da Internet que é uma real bosta. Na receção dão um papelinho com o utilizador e a password...para cada equipamento. Mas, na verdade, aquilo só funciona satisfatoriamente na zona da receção e arredores. Subimos para o quarto e é o pisca-pisca! Tão depressa aparece como desaparece, sempre a pedir utilizador e password...bah! Não vale o esforço... Se quiserem assistir a um episódio dos Vikings à noite, em jeito de descontra, esqueçam (ou levem já os episódios descarregados).
Atenção: os roupeiros são apertados e com poucos cabides! Não é que eu leve a casa toda atrás, mas do que tenho visto por aí estes roupeiros foram concebidos para eremitas...
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sexta-feira, 3 de abril de 2015
Celebração
Há quem celebre quarenta dias de jejum e penitência. Há quem celebre a ressurreição. Há quem apenas celebre ovos de chocolate, folares e um feriado que veio mesmo a calhar.
Eu celebro a humanidade, que nos é tão natural e que tão naturalmente tendemos a contrariá-la. Com armas, com guerras, com interesses sem qualquer valor no destino que nos espera.
Gosto do John Legend e desta música. Do seu significado e da sua energia.
Hoje deveríamos celebrar a vida. Tão perfeita na sua imperfeição, tão idêntica nas suas diferenças. E sermos melhores.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
...a Szilvásvarad!
Um pouco mais a norte de Eger, um dos paraísos que a Terra nos ofereceu: Szilvásvarad.
Natureza a perder de vista, que nem todas as palavras do mundo conseguiriam descrever na perfeição. Respira-se Terra. Renasce-se aqui.
Valeram a pena os vários quilómetros que nos permitiram abraçar a vida no seu estado mais puro, contactar com as espécies que ali vivem (mesmo os sapos, que são horripilentos...), jantar envoltos em cheiros e sons que não conhecemos no quotidiano citadino.
Ir à Hungria e não ir a Budapeste é mau.
Ir à Hungria e não ir a Szilvásvarad é um erro grave...
(Agora, sim, terminou o repertório. De regresso a Portugal para outras paragens...)
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Bem-vindos a Eger e...
Durante os dias na Hungria, tivemos ainda oportunidade de conhecer dois sítios fantásticos...por diferentes razões...
Eger:
Duas horas de caminho (sempre a direito, claro...) em direção ao norte e chegamos a Eger, uma cidade carregada de História. Conhecida pelos seus banhos termais e tradição vinícola, é aqui que encontramos também o seu castelo/fortaleza! E por que raio é isto uma novidade, visto que temos aqui castelos e fortalezas à patada, perguntam vocês?! De facto, quem vê de fora e conhece alguns castelos portugueses não fica nada surpreendido...mas visitando o seu interior, há realmente algo que nos desperta o interesse! O sistema de proteção subterrâneo... ou seja, as artimanhas que estão todas no subsolo e que defendiam os guerreiros lá da terra em tempos idos! Eu ainda tentei fazer uma mini-produção em jeito de Blair Witch Project (quem nasceu após 2000, explicação aqui), mas cortaram-me o divertimento...
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Bem-Vindos a Szolnok!
Szolnok
Chegamos a Szolnok (cerca de uma hora e meia de caminho...sempre a direito, claro!) e imediatamente percebemos o contraste de ritmo entre esta cidade e a capital. Aqui a vida não corre, anda. Com calma e tranquilidade ao ritmo do rio Tisza, o segundo maior da Hungria.
É este rio que marca a identidade da cidade: jovens praticam canoagem e outros desportos aquáticos, o jogging é uma constante ao longo das margens, os passeios repetem-se pela ponte pedestre Mayfly, que surge elegante sobre o rio, disponível dia e noite para as mais fantásticas fotografias.
(Quem já passou a fase dos porquês e não está interessado num parágrafo em jeito de Discovery Channel pode avançar até às setas...)
Segundo consta, a ponte recebeu este nome da espécie Palingenia longicauda* (mayflies-de-cauda-comprida). Do final da Primavera ao início do Verão, milhões destes bicharocos levantam-se em grandes nuvens e flutuam à superfície do rio durante algumas horas, num espetáculo natural, muitas vezes referido como o "desabrochar do Tisza". Diz que é um dos fenómenos naturais mais fascinantes nos rios europeus. Infelizmente, não tive oportunidade de assistir...
>>>
Hotel Tisza***
Check in no Hotel Tisza. Com um estilo neobarroco, faz lembrar alguns dos palacetes que temos pelo nosso Portugal. Pequeno, mas muito simpático, está decorado ao longo dos vários pisos e corredores com um estilo muito vintage (que eu adoroooo). As portas pesadas e grandes de madeira maciça abrem a toque de chave (esqueçam lá o cartãozinho eletrónico) e a Internet não é propriamente fiável. Aqui respira-se outro tempo.
Pelos vistos, há muito tempo descobriram as maravilhosas potencialidades das águas desta zona e, por isso, o Hotel oferece um conjunto de serviços termais. Espreitei a zona da piscina termal: a água era escura e emanava um cheiro algo perturbante; para além disso, estava disponível a qualquer hora sem qualquer tipo de vigilância... Acredito piamente que estas águas façam um bem tremendo à saúde, mas ou me provam (bem provadinho!) que rejuvenesço aí uns 30 anos num ápice ou esqueçam lá isso! Termas e spa's com uma grande pinta é o que não falta em Portugal e, por isso, a fasquia está bastante elevada...
De Szolnok pouco mais há a acrescentar. Uma praça central, perto do hotel, é o ponto alto de agitação populacional (entenda-se "agitação" por algum movimento de pessoas e veículos), onde podemos encontrar cerca de dois ou três restaurantes e um ou dois cafés. É a loucura total! Isto até o sol desaparecer... De noite, as ruas estão desertas com cerca de meia dúzia de pessoas no café a beber umas cervejas e a confraternizar (uns doidos estes...). E, claro, nós que íamos tomar a "bica" depois de jantar. Penso que repararam que éramos de fora...
Chegamos a Szolnok (cerca de uma hora e meia de caminho...sempre a direito, claro!) e imediatamente percebemos o contraste de ritmo entre esta cidade e a capital. Aqui a vida não corre, anda. Com calma e tranquilidade ao ritmo do rio Tisza, o segundo maior da Hungria.
É este rio que marca a identidade da cidade: jovens praticam canoagem e outros desportos aquáticos, o jogging é uma constante ao longo das margens, os passeios repetem-se pela ponte pedestre Mayfly, que surge elegante sobre o rio, disponível dia e noite para as mais fantásticas fotografias.
(Quem já passou a fase dos porquês e não está interessado num parágrafo em jeito de Discovery Channel pode avançar até às setas...)
Segundo consta, a ponte recebeu este nome da espécie Palingenia longicauda* (mayflies-de-cauda-comprida). Do final da Primavera ao início do Verão, milhões destes bicharocos levantam-se em grandes nuvens e flutuam à superfície do rio durante algumas horas, num espetáculo natural, muitas vezes referido como o "desabrochar do Tisza". Diz que é um dos fenómenos naturais mais fascinantes nos rios europeus. Infelizmente, não tive oportunidade de assistir...
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Hotel Tisza***
Check in no Hotel Tisza. Com um estilo neobarroco, faz lembrar alguns dos palacetes que temos pelo nosso Portugal. Pequeno, mas muito simpático, está decorado ao longo dos vários pisos e corredores com um estilo muito vintage (que eu adoroooo). As portas pesadas e grandes de madeira maciça abrem a toque de chave (esqueçam lá o cartãozinho eletrónico) e a Internet não é propriamente fiável. Aqui respira-se outro tempo.
Pelos vistos, há muito tempo descobriram as maravilhosas potencialidades das águas desta zona e, por isso, o Hotel oferece um conjunto de serviços termais. Espreitei a zona da piscina termal: a água era escura e emanava um cheiro algo perturbante; para além disso, estava disponível a qualquer hora sem qualquer tipo de vigilância... Acredito piamente que estas águas façam um bem tremendo à saúde, mas ou me provam (bem provadinho!) que rejuvenesço aí uns 30 anos num ápice ou esqueçam lá isso! Termas e spa's com uma grande pinta é o que não falta em Portugal e, por isso, a fasquia está bastante elevada...
De Szolnok pouco mais há a acrescentar. Uma praça central, perto do hotel, é o ponto alto de agitação populacional (entenda-se "agitação" por algum movimento de pessoas e veículos), onde podemos encontrar cerca de dois ou três restaurantes e um ou dois cafés. É a loucura total! Isto até o sol desaparecer... De noite, as ruas estão desertas com cerca de meia dúzia de pessoas no café a beber umas cervejas e a confraternizar (uns doidos estes...). E, claro, nós que íamos tomar a "bica" depois de jantar. Penso que repararam que éramos de fora...
A Escola em Törökszentmiklós
Baptista Szeretetszolgálat EJSZ Kölcsey Ferenc Általános Iskolája - nome da escola parceira que nos ofereceu o privilégio de conhecer a Hungria.
Localizada na cidade de Törökszentmiklós, a cerca de meia hora de Szolnok. Aqui o tempo flui de forma ainda mais ligeirinha, marcado apenas pelo canto dos pássaros. Nas ruas da pacata cidade, as pessoas circulam quase sempre de bicicleta, com cestinhos onde transportam as frutas e os legumes que foram comprar ao mercado ali perto.
Adorei a escola, os professores, os funcionários, os alunos... o fantástico acolhimento e a simpatia foram uma constante. Dois pontos altos:
Baptista Szeretetszolgálat EJSZ Kölcsey Ferenc Általános Iskolája - nome da escola parceira que nos ofereceu o privilégio de conhecer a Hungria.
Localizada na cidade de Törökszentmiklós, a cerca de meia hora de Szolnok. Aqui o tempo flui de forma ainda mais ligeirinha, marcado apenas pelo canto dos pássaros. Nas ruas da pacata cidade, as pessoas circulam quase sempre de bicicleta, com cestinhos onde transportam as frutas e os legumes que foram comprar ao mercado ali perto.
Adorei a escola, os professores, os funcionários, os alunos... o fantástico acolhimento e a simpatia foram uma constante. Dois pontos altos:
- A nossa Eco-City, resultado da junção de ideias e propostas de dez países diferentes e, por isso, uma cidade muito "verde", autossustentável e com uma pluralidade de características... multicultural, no verdadeiro sentido da palavra;
- A corrida dos dez países, em que os alunos trataram de representar as suas cores. "Apenas uma corrida simbólica", referia a organizadora, "não importa quem vence, apenas a participação". Uma querida, é verdade, e até concordo... mas tuga que é tuga, quando se agarra à bandeira é para ganhar! E lá foi a nossa "seleção" até à prata...segundo lugar! O ouro foi para a Hungria, pois claro, país anfitrião...tsss! Não fosse amigável e isto certamente não ficava assim...
(to be continued... já só falta mais um sítio...lindo, lindo...)
*Photo: The Acqua Planet (quem leu o parágrafo à la Discovery Channel entende...) |
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