1. Parece mentira
...mas afinal o blog continua vivo! De facto, foram várias as razões que me afastaram deste meu humilde espacinho durante uns tempos e, de repente, o blog começou a criar erva e musgo por todos os cantos, o que a ver bem até não é mau de todo, visto que estamos no ano do Greenery (ver aqui). E enquanto houver "verde esperança", o blog não morre! De vez em quando tem um colapso, mas quem nunca?! Ainda por cima, com a Páscoa à porta, nada como uma ressurreiçãozinha para elevar os espíritos...
2. Novas rotinas
Mudar de casa é isto: confusão, caos, desespero e, depois, tudo começa a ganhar uma ordem. Ainda que não esteja tudo operacional a 100%, as rotinas já se vão instalando e já se começa a sentir alguma estabilidade. Alguns dirão que ainda é prematuro, mas um mês depois de me mudar definitivamente para o campo (ver aqui), acredito que foi uma boa aposta.
Sem dúvida que estar cerca de 10 minutos mais longe do trabalho é uma desvantagem (10 minutos é uma facada para quem entra às 7h da matina, acreditem), bem como estar mais afastado de tudo (supermercados, bombas de abastecimento, farmácias...). No entanto, acredito que é tudo um mal menor, que apenas tem de ser bem gerido.
Em contrapartida, não levo logo com o trânsito matinal à porta de casa, que me acompanha até ao trabalho. Saio ao som dos passarinhos, a meio aceno um "adeus" ao senhor que caminha pela estrada todas as manhãs, parando para cumprimentar todos os carros que passam, e de vez em quando tenho de parar para deixar passar as ovelhas que vão para a labuta e aproveitam para me dar um polimento no carro (lã de qualidade...nem as carwash têm disto!). Depois, entro na autoestrada e na agitação do costume.
3. Porque nem tudo são rosas
...também foram tempos conturbados no que diz respeito à saúde! Algumas maleitas foram assolando e lá andei a picar o ponto algumas vezes no senhor doutor. Também é verdade que deixei descambar a alimentação, o que misturado com uma boa dose de stress foi o suficiente para arrasar com o organismo. Preciso urgentemente de um tratamento EU, com uma limpeza energética de dentro para fora...
4. Open Day
Todos os anos, há este dia especial em que as portas da Academia se abrem a quem queira conhecer o nosso trabalho. Normalmente, é um dia de grande euforia para os nossos formandos. Este ano, em particular, os "meus mais velhos" decidiram comemorar em grande o seu último Open Day e dinamizaram um trabalho que me deixou orgulhosa. Sabem aquela sensação quando os filhos começam a andar sozinhos, sem precisar de ajuda, e nós ficamos de longe apenas a observar?! Foi esta a sensação. Organizaram o espaço, comunicaram com o público e, acima de tudo, souberam trabalhar em equipa. No final, ficou aquela sensação de "mãe babada".
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