A expressão latina et in Arcadia ego, que significa "eu também estou na Arcadia", remete-nos para a natureza transitória da vida e a inevitabilidade da morte. Nasceu na península Pelaponesa, na Grécia, onde podemos encontrar a cidade Olympia, cujo nome nos leva automaticamente para os famosos jogos. Foi este, sem dúvida, o ponto alto do dia: conhecer o berço dos Jogos Olímpicos.
Katakolon é um pequeno lugar, conhecido principalmente por ser o porto de recepção de todos os que vêm de fora. Várias esplanadas e muitas lojas turísticas preenchem este ponto de chegada; autocarros, carrinhas e táxis são a ligação para a atração mais próxima: Olympia.
Olympia é uma cidade como tantas outras, sendo que o seu maior tesouro reside numa zona conhecida como "Ancient Olympia", ou seja, uma área arqueológica enorme, onde podemos tentar redesenhar o passado e entender os primeiros Jogos Olímpicos. Para quem gosta destas viagens históricas, é um espaço extraordinário, desde os templos de Zeus e Hera ao Estádio, onde decorriam muitas das provas, passando pelo altar de Hera, onde foi acesa a primeira Tocha Olímpica, bem como as que se seguiram (ritual presente nos Jogos dos tempos modernos). Uma curiosidade interessante: uma das grandes áreas em jeito de templo era destinada aos atletas que faziam batota; o seu nome e respetiva infração eram escritos numa pedra que servia de base a uma estátua de Zeus, como que um aviso a todos os outros atletas. Basicamente, era um espaço cheio de estátuas de Zeus para transmitir que o doping e a aldrabice não valem!
De volta ao barco, começámos as despedidas de Katakolon e os preparativos para a White Party.
Durante o jantar, ainda houve uma pequena interrupção, que levou toda a gente a levantar-se para assistir: os empregados de mesa fizeram uma pausa no serviço para... abanar o capacete em pleno salão! Foi um excelente pontapé de saída para uma noite bastante divertida...
E agora rumo ao próximo destino, ainda em terras gregas: Corfu!
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