sábado, 15 de julho de 2017

Este blog tem mais vidas do que um gato!

Ontem, uma das minhas pérolas perguntou-me se o blog tinha morrido. Uma pergunta pertinente, sem dúvida, pois faz semanas que não acontece nada de novo por aqui. 

Durante as últimas semanas, o trabalho tornou-se absolutamente caótico. O mês de julho para quem está no ensino profissional não é nada simpático: as minhas pérolas desesperam com o cansaço, o calor e a ansiedade das férias, tudo apimentado com fotos que os amigos do ensino regular enviam numa qualquer praia em modo dolce fare niente; nós estamos esgotados de um longo ano e igualmente ansiosos pelas férias, mas precisamos ter mais paciência [choro esquizofrénico] e flexibilidade com tudo o que acontece do outro lado, enquanto a parte burocrática cresce como se não houvesse amanhã a cada minuto. Caótico.

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A isto juntou-se o casamento do ano.
A minha BFF deu o nó no passado fim de semana (Instagram em cima do acontecimento) e até lá, não fosse eu a madrinha mais neurótica, foi um rodopio entre papeladas, despedida de solteira, dramas das minhas pérolas, vestido de noiva, avaliações, pétalas de rosas e rendas para decorar o carro. Ainda ponderei substituir a minha base por um bocadinho de betume que resta das obras, mas penso que não correria muito bem.

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No meio disto tudo, lembrava-me deste meu cantinho e de como não lhe estava a dar atenção. Depois, como em qualquer situação de stress, surgiram as questões existenciais. Não me ocorria nada para escrever, não fazia sentido escrever só porque sim e comecei a questionar a continuidade do blog. Na verdade, houve momentos durante as últimas semanas em que ponderei a hipótese de desligar este botão. Encerrar o blog.

Porém, percebi que a questão é mais ampla: a mudança não passa pelo blog, mas sim por tudo. Pelas rotinas, pela gestão dos horários, pelos hábitos, pelo cabelo (sim...estou a pensar dar-lhe um corte daqueles a sério), por tudo! E o blog não tem de desaparecer. É algo que gosto de fazer por carolice, por distração ou mesmo por mera necessidade de exercitar as ideias. E, por incrível que pareça, há quem o leia realmente (mais do que eu imaginava).

Por isso, vamos para a próxima vida que esta já está gasta!

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