Ser turista na própria cidade é algo que gosto de fazer de tempos a tempos. À falta de oportunidade para explorar outras paragens, explora-se o império português, que é uma "mina inesgotável de valor e beleza", parafraseando o nosso Saramago.
Aproveitando as férias dos meus emigrantes preferidos e a necessidade de dar a conhecer o nosso país ao meu cunhado brit, decidimos hoje fazer um tour por algumas zonas de Lisboa. Depois de um passeio pelos Restauradores, Rossio, Baixa e Chiado, decidimos seguir o cheiro dos pastéis e rumar a Belém. Optámos, então, por seguir no Yellow Bus, fazendo companhia a espanhóis, franceses, italianos, alemães... Não foi a primeira vez que o fiz, mas como sempre tive a sensação de que estava a ver tudo pela primeira vez, pois Lisboa tem um encanto inigualável.
Com um fado a acompanhar, há um orgulho que inunda qualquer alma lusitana.
Depois de vários pontos de interesse, fomos conhecer o novo Museu dos Coches, num ambiente muito minimalista e moderno. Na minha modesta opinião, demasiado minimalista. É que há uma diferença entre o cenário clean e o cenário "fomos despachados e que nem sem-abrigo estamos resguardados neste armazém gigante".
Seguiu-se o grandioso Mosteiro dos Jerónimos, onde pudemos dar um beijinho ao Camões e ao Vasco da Gama, eternamente lado a lado. E, claro, uma paragem solene no túmulo de Fernando Pessoa, com direito a uma leitura traduzida para inglês de alguns poemas dos seus heterónimos.
O almoço foi no Museu da Cerveja, que me deixou agradavelmente surpreendida (note to self: voltar aqui para explorar melhor a ementa). Para terminar o dia, claro, há que trazer uma lembrancinha: há lá gift mais tuga do que o pastel de nata?!
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