Rodo a chave devagar e começo a abrir a porta com cautela. Mala numa mão, trolley na outra. Assim que a abertura da porta é suficiente, começa a surgir o pequeno focinho a abrir o restante espaço com pressa e, ao passar, salta-me para cima. Antes de conseguir pousar qualquer coisa, já fui arranhada nos braços e ela fica presa ao meu cachecol com os dentes, quase a levitar no ar, a puxar-me em fúria, enquanto eu tento chegar ao hall da entrada. Quando finalmente consigo ter controlo sobre a situação, pouso a mala e fecho a porta. Ela senta-se para os mimos que se seguem: festas na cabeça, no cachaço, na barriga...entretanto já está de patas para o ar, refastelada e a curtir o momento. É quando se dá aquela sensação de silêncio, tranquilidade e conforto.
Olho para a sala.
Apetece-me chorar.
JOOOOOYYYYYY!!!
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