O Costa Mediterranea atracou no porto de Veneza por volta das 8h00, para se despedir dos seus hóspedes. Uma viagem que valeu a pena, a vários níveis, e que apetece muito repetir.
Já com os pés firmes em terra, chegou a altura de explorar Veneza, como vocês devem calcular. Por hoje, apenas vos digo que adoro esta cidade. As cores, os cheiros, os sons, os gestos. Foi uma sensação de familiaridade, de estar em casa, quase tão grande como em Londres.
Como é óbvio, a expetativa é ver os canais, as gôndolas e os edifícios muito "Romeu e Julieta" (cuja história decorre em Verona, e não em Veneza, só para relembrar). E rapidamente satisfazemos essa necessidade assim que começamos a explorar a cidade a pé: ruas estreitas e pitorescas, edifícios a lascar história por todos os lados com aquelas janelas e varandas românticas, pontes grandes e pequenas, bem curvadas e com escadas, num sobe e desce sobre os canais, por onde gôndolas, vaporettos e water taxis passam a ritmos diferentes, num trânsito marítimo sincronizado.
A grande Piazza di San Marco, com a sua Basílica e Campanário, património da Humanidade, foi um ponto imperdível de visita, embora tenha sido apenas uma visita de médico. De facto, quando se entra na Piazza, há uma tendência natural para contemplar todo o espaço em volta, quase de forma desorientada, tendo em conta a sua imponência e austeridade.
A partir daqui foi caminhar sem destino certo, de mochila às costas, descobrindo cantos e recantos, por entre as famosas máscaras carnavalescas ou as muitas peças em vidro de Murano.
Mas hoje foi apenas o primeiro dia. Veneza é a minha nova morada nos próximos tempos. A viagem continua agora por terra...
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