...é acreditar em fadas e unicórnios, pensar que se pode tudo e que a verdade é a única palavra que existe. É como se costuma dizer: nada é mais sincero do que aquilo que sai da boca de uma criança. E achamos tanta graça e achamos que sim...pois assim é que deve ser.
Depois crescemos e ganhamos formalismos, máscaras de todas as formas, para todos os contextos. E a verdade é ornamentada, por vezes omitida, muitas desaparecida. Porque sim...porque fica bem, porque isto é saber viver em sociedade. Andamos todos num jogo da cabra cega para adultos, mas sempre de olhos bem abertos.
A criança continua dentro de nós, sempre a querer dar o ar da sua graça. (Ou direi autenticidade?)
Por vezes, ganha. E acontecem dias assim.
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Being a child is to believe in fairies and unicorns, is to think that everything is possible and that the truth is the only word that exists. It's like people use to say: nothing is more sincere than what comes out of a child's mouth. And we find it funny and we think that's ok... because that's how it should be.
Then we grow and gain formality, masks of all shapes, for all kinds of situation. And the truth is ornamented, sometimes hidden, often missing. Just because... it's right, it's how it should be in society. We're all in a blind goat game for adults, but always with our eyes wide open.
The child is still within us, always wanting to show off. (Or should I say to give some authenticity?)
Sometimes, she wins. And days like this happen.
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