Que a expressão dramática é a minha praia, já não é segredo. Que sou defensora desta estratégia em sala de aula, seja qual for a área, também não é novidade. E hoje, mais uma vez, fui presenteada com um grande espetáculo.
A teoria determinou que se falasse dos meios de comunicação, nomeadamente da televisão. Seria bem mais simples fotocopiar e distribuir um conjunto de informação; depois, a tradicional ficha para determinar se tudo tinha sido bem decorado (ou copiado, conforme o artista); por fim, trabalho feito e partia-se para outra. Seria bem mais simples, mas não era a mesma coisa.
Falou-se de televisão, sim. Partilhámos ideias, questionámos, refletimos sobre o que se passa dentro daquela caixa mágica que todos temos em casa. Em seguida, um desafio: criar um programa de 15 minutos. As minhas pérolas organizaram-se e começaram a planificar: temáticas, conteúdos, alinhamento, material... Tudo parece tão natural (e real) quando acontece fora do papel!
Hoje foi dia de executar e também aqui o rigor não faltou: de vários sacos (incluindo o meu) saltaram balões, perucas, microfones, camisas, gravatas, óculos, suspensórios, chapéus... Para além do rigor, muiiiita criatividade: noticiários, comentadores, meteorologia, trânsito, concurso de talentos, debates desportivos, entrevistas... Hoje tive oportunidade de ver televisão ao vivo e diversificada!
Gosto quando não ficamos agarrados apenas à tábua da teoria.
Gosto quando a aprendizagem se faz assim, com risos e sorrisos e em conjunto.
Gosto quando a aula chega ao fim, mas ninguém reparou no tempo.
E gosto tanto quando a expressão dramática cumpre o seu papel transversal e faz uma visita à minha sala.
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