...mas só agora tive coragem de assumir a derrota.
Dia da Criança. Terminado o dia de trabalho, no regresso, enfiei-me no parque de estacionamento do Alegro. Àquela hora em que toda a gente sai do trabalho e forma uma espécie de peregrinação rumo aos centros comerciais. Depois de meia hora a tentar andar no subterrâneo, consegui estacionar e dirigi-me de imediato ao alvo: uma daquelas lojas de acessórios para telemóveis. Pensei em comprar uma capa para o telemóvel da pequena loira, que é viciada nestas (e noutras) coisas. Uma pequena lembrança que iria surpreender neste dia especial. Comprei uma daquelas capas pirosas com orelhas que ela tanto gosta.
Voltei para casa com aquela sensação de vitória, já a imaginar a surpresa e os saltos e os gritos histéricos próprios de quem não vive sem uma capa pirosa com orelhas. Entre as pequenas rotinas domésticas, aguardei ansiosa pela chegada da malta cá de casa para fazer o knock out.
Tocou a campainha. Era agora! Deixei a porta aberta e fui buscar o saco, com um sorriso pronto... quando... ela entrou, efusiva, a dar saltos e gritos histéricos: "Mãe, olha o que o pai me ofereceu!" Na sua mão, ostentava um saco com duas tartarugas a fazerem piscinas. Duas tartarugas!!!
Mãe 0, Pai 1.
Também gostou muito do outro presente...
Photo: Candyland @Instagram |
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