quarta-feira, 3 de junho de 2015

Fui...à Feira do Livro de Lisboa 2015!

Como vos disse aqui, estava como prioridade na lista, por isso não podia falhar. Além disso, é um dos meus eventos preferidos. Com os acessórios a condizer, lá rumei a Lisboa...

    

Como é normal ao fim de semana, o Parque Eduardo VII estava apinhado, mas era aquele caos agradável em que as estrelas são os livros. E os escritores, claro!

Depois de várias tentativas ao longo dos anos, consegui ver pela primeira vez um dos meus escritores preferidos, o José Luís Peixoto. Mas ainda não foi desta que trouxe o autógrafo, apesar de ter trazido o Galveias comigo. A fila era imensa e prometia durar... e a pequena loira fez-me um olhar ameaçador do género "atreve-te a ficar aqui e obrigo-te a estar 2 horas na Claire's"...
A propósito desta fila, assisti a um comentário curioso. Um senhor de livro em punho aproximou-se da fila, observou por segundos e comentou com a senhora que o acompanhava, num tom ao estilo de hora de ponta em Lisboa: "Pfff... Ele nunca mais despacha aquilo! Mete-se ali na conversa e o pessoal aqui todo à espera!". E foi embora. De facto, pelo que pude observar, o escritor recebia os leitores e dava-lhes tempo de antena, ouvindo-os e conversando com estes. Sem pressa. Pergunto: não é este o propósito destes encontros? Se eu quiser apenas um livro autografado, penso que basta pedir à editora... Hum?!
Eu não fiquei na fila por opção (o meu futuro em lojas de acessórios estava comprometido), mas espero sinceramente que o escritor mantenha esta recetividade e carinho para com os seus leitores. A fila não existia pela demora, mas sim porque era importante.

Mais uma paragem: a famosa Pipoca! Estilo, Disse Ela e a partir de agora a pequena loira vai sentir-se licenciada no assunto e começar a dar-me sermões dos pés à cabeça. Entretanto, ficou ao rubro com a dedicatória da Ana Garcia Martins, que foi uma simpatia.


Livros à parte, o que podemos encontrar também na Feira do Livro?! Comes e bebes para estragar a vida a uma pessoa... Para que conste, portei-me bem e só rapinei um pastel de nata. Não me atirei à ginginha, nem às farturas, nem aos churros, nem às merendas, nem aos doces conventuais...

Só por causa disto, já merecia um de cada.



Post sem contrapartida publicitária, suportado apenas pela minha real gana.

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