...é o primeiro grande ensinamento da família! Passemos aos factos:
- O Pai Natal afinal não existe - a semelhança daquele homem de barbas brancas com o avô e o facto de existirem centenas de senhores de vermelho espalhados pelos centros comerciais afinal não era ilusão de ótica da pobre criancinha...
- O coelhinho da Páscoa não passa de uma figura inventada para vender ovos de chocolate e amêndoas aos molhos, aproximando-se assim a época alta dos dentistas!
- A fada dos dentes afinal é o pai ou a mãe - tudo depende de quem tem a moedinha para pagar aquele dente que se lembrou logo agora de cair!
E só descobrimos isto tudo depois de anos de farsa, muitas vezes por nós próprios, sem qualquer apoio psicológico. Pior! A este grupo de conspiradores a que damos o nome de família junta-se a Disney, que ainda nos dá com o Pinóquio e a sua mensagem sobre consciência e verdade... Grande moral!
Sobre a Disney há muito para descortinar, mas fiquemo-nos agora pela Cinderela. Sempre achei esta miúda estranha e já nem comento a cena de ela falar com ratos - cheguei à conclusão que muito tempo presa no sótão deu-lhe para alucinar (Freud explicaria certamente o fenómeno). E também não vou comentar o facto de ninguém a reconhecer só porque mudou de fatiota - ainda se tivesse ido fazer uma cirurgia plástica como a Renée Zellweger.
Para mim, o mais estranho sempre foi a cena do sapato. Desde pequena que nunca compreendi como é que o sapato é experimentado por todas e só ela tem a porcaria daquele número! Tudo indica que aquilo representa aí um 37...que é praticamente o número de todo o mulherio! Mesmo que fosse um ou dois números abaixo...mais ninguém calçava aquele número?!!
Esta sempre foi uma das minhas grandes dúvidas existenciais. E eis que hoje, finalmente, cheguei a uma possível explicação, graças à sabedoria do meu cunhado favorito (e escritor de renome na praça pública com talento para livros multifunções): ela cheirava mal dos pés! Ou seja...não só confirmaram o tamanho do sapatinho, como confirmaram o odor que aquilo emanava e pimba! "És tu, minha ganda maluca malcheirosa, que não te reconhecia!".
Conclusão: meninas, fait attention que o cristal pode ser muito giro e cheio de estilo, mas dá cá um smell, vai lá vai!
*Modelito: Manuel (de Instruções)
Publicidade descaradona ao meu escritor preferido da família.
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