terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

8 Histórias de Amor no Dia de São Valentim.

Nunca fui grande fã do Dia dos Namorados. Como tantos outros, é um bom dia de marketing e vendas. Um dia para ter os restaurantes à pinha com mesas para dois, velas vermelhas por todos os cantos e ementas em que o bitoque passa a chamar-se "Mimos de Vitela em cama de 50 sombras de chips aromatizados com pétalas de rosa" (em sítios mais arrojados ainda acrescentam o ovo a cavalo ou qualquer coisa do género). E depois é apenas dia 15. E mais um ano normalíssimo pela frente.

Embora não seja uma entusiasta do 14 de fevereiro, aprecio que haja uma data a comemorar o Amor. Mas este deveria ser compreendido como algo maior e universal, que não coubesse apenas numa mesa para dois, com balões, peluches, flores e chocolates. Prefiro olhar para Fevereiro como o mês para pensar o Amor, na sua infinita dimensão. A partir do dia em que nascemos, tudo é Amor, se assim soubermos viver. O próprio São Valentim, santo que deu nome à data e cuja existência ainda levanta muitas dúvidas, foi exemplo disso: preferiu o Amor à guerra, escolha que o conduziu à morte. Ou, pelo menos, assim conta a história.

Fugindo, então, ao tradicional amor a dois, com corações e cartas de amor (ainda se escrevem?!), decidi deixar-vos 8 sugestões de leitura para comemorar o mês do Amor. Ainda que, mesmo assim, muitos outros exemplos fiquem a faltar...

1. "Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas" ou "o essencial é invisível aos olhos" não são apenas citações bonitas a circular nas redes sociais. Fazem parte desta obra tão simples e tão grandiosa, que se tornou intemporal. Para ler repetidas vezes ao longo da vida. Para nunca esquecermos os pequenos gestos que fazem o Amor.


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2. Um clássico absolutamente delicioso das mãos de uma das manas Bronte. Li duas vezes, nunca vi o filme, mas tem lugar cativo na minha playlist o tema fantasmagórico da Kate Bush. A diferença de classes sociais continua a ser um tema recorrente na literatura. E fora dela.


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3. Um hino ao Amor. Àquele que nos faz feliz por dentro: o amor próprio. Aquele que nos faz lutar pelo que sentimos e acreditamos, mesmo com todo o sofrimento e preconceito que isso implique. Àquele que faz de nós um ser humano: o amor incondicional pelos nossos. Aquele que nos faz aceitar quando não compreendemos. Aquele que nos faz deixar ir quando queremos ficar.
Também vi o filme e vale tanto a pena.


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4. Este livro não li. Ainda. Mas não duvido que haja em cada receita muito Amor. De vez em quando encontro a Filipa na televisão e a sua energia e paixão pela cozinha, para além de serem mais que evidentes, são contagiantes. E eu sou daquelas que acredita que cozinhar é, sem dúvida, uma forma de amar. [penso o mesmo sobre comer, mas para já, neste contexto, o amor não abunda...]


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5. Li este livro algures na minha adolescência e, mais tarde, quando quis voltar a lê-lo não o encontrei. Sei que o faria agora com outro olhar, com outra atenção às pequenas coisas. Lembro-me que entrávamos, pela mão de uma senhora já idosa, naquilo que foi a sua vida, construída nos muros das convenções. Lembro-me da escrita: crua e desconvencionada. Lembro-me que, nem sempre, os casamentos são sinónimo de Amor. E vice-versa.


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6. Dizem que o Amor que os animais nos têm é mais verdadeiro do que aquele que praticamos entre nós, humanos. Não quero acreditar que assim seja, mas para já vou ter de acreditar. Nenhum animal é o pior do mundo - tal como nós, fazem as suas asneiras. No entanto, não somos "descartados" por isso. É aqui que começa um Amor maior e o seu compromisso.


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7. Gosto tanto de trabalhar esta obra com os meus alunos! É sempre um pretexto para voltar a ela e, na forma tão simples de Jorge Amado, falar de preconceitos e da verdadeira essência do Amor. Sem estereotipos, sem regras pré-definidas, sem julgamentos, num mundo que pertence a todos. É o que acontece quando um gato e uma andorinha se apaixonam...
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8. Fresquinho, fresquinho! Uma sugestão que ainda não tive oportunidade de ler, mas que sugiro sem receios (ou não fosse uma das leitoras atentas do Às 9 no meu blog). A Sofia é daquelas pessoas que, sem conhecermos, ilumina caminhos e inspira pessoas. Com pequenas palavras carregadas de significado, a Vida realmente pode ser bem mais simples do que aquilo que fazemos dela. E o segredo é apenas um: Amor.
Um Amor que se conjuga em tantos verbos, dando verdadeiro sentido à Vida.


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E na vossa lista de favoritos? Quais as grandes histórias de amor?
Deixem as vossas sugestões abaixo!

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Post em parceria com a Wook.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

É oficial: tenho uma Hater!

Fonte: Pinterest
Não podia deixar passar este momento histórico: descobri hoje que tenho uma hater! E blog que se preze tem que ter, no mínimo, um! Acho que a partir daqui o céu é o limite...

Na verdade, não foi diretamente no blog, mas sim na minha página pessoal do FB, mas é indiferente...diz-me respeito, há que celebrar!

Infelizmente, a noite passada foi uma daquelas que não desejo a ninguém. As minhas duas pestes de quatro patas decidiram desaparecer ao final do dia...e pernoitar em local desconhecido. Como é óbvio, foi uma noite de grande ansiedade e desespero para todos. Passámos a área a pente fino, incomodámos família, vizinhos, amigos, conhecidos e desconhecidos no local e através de um apelo nas redes sociais. As manifestações de apoio e partilha, online e offline, foram gigantescas e será sempre pouco qualquer agradecimento da nossa parte.

Mas tudo se torna melhor quando nos aparece um Hater. Basicamente, é uma pessoa que não manifesta qualquer apoio ou iniciativa na resolução do problema em questão e que, em vez de se remeter ao silêncio, decide largar considerações moralistas, alcançando assim um certo prazer com a desgraça dos outros. Ou seja, é um ser perfeito, mas tão inútil como um guarda-chuva aberto dentro de casa: não serve para nada a não ser empatar.

Eis que, entre os vários comentários daqueles que manifestavam a sua preocupação, surge então esta ave rara.

Fonte: Facebook
O que é que eu realmente precisava naquele momento de desespero?! Não era de partilhas do apelo feito, não era da preocupação e da disponibilidade de pessoas que queriam ajudar...nada disso!!! O que eu mais precisava era de alguém (fora do meu círculo de contactos das redes sociais) que me fizesse ver que tudo acontecera porque sou uma pessoa descuidada que tem sempre o portão aberto, apesar de  já ter sido avisada várias vezes (só não percebi se foi por carta registada, sms ou telegrama)!

De facto, devido a uma avaria elétrica, durante uns dias o meu portão ganhou vontade própria, o que permitiu às minhas pestes dar uma volta não autorizada pela vizinhança, mas sem preocupações de maior. Eu sei que a ideia de ser eu a deixar o portão aberto de propósito para eles darem de fuga, num ato de sadomasoquismo, é muito mais interessante, mas a verdade é esta. Um problema elétrico e eu uma grande naba em eletricidade! Como é óbvio, isto não era de conhecimento público e um verdadeiro hater fala sempre sem conhecimento de causa. De peito feito e alma vazia.

No momento, nem me apercebi do que tinha à frente, tal não era a novidade. De terras de sua majestade, chegou uma mensagem da minha irmã a elucidar-me: "tens uma hater"! Decidi, então, oficializar a coisa. Agora é aguardar que me volte a inspirar com a sua vida imaculada...

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Obviamente, a leveza com que falo assenta num grande alívio com o aparecimento das minhas duas pestes esta manhã. Isto, sim, é importante. Mais uma vez, um enorme Obrigada a todos os que não foram apenas um guarda-chuva aberto dentro de casa.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Operação #ataqueaocachalote - Mês 1

Não me lembro de um janeiro em que não tenha decidido fazer dieta como resolução de ano novo. “Desta é que é!” e efetivamente era mesmo...até meio do mês! Mais tarde ou mais cedo, acabava por ser controlada por um “eu” que não estava para aquilo e, por isso, vinha o “se me apetece, quero lá saber!”. E assim terminavam cerca de 15 dias de disciplina alimentar. No próximo ano pensaria novamente no assunto... E assim tenho contribuído, ao longo dos anos, para o meu “Fundo de Massa Adiposa a Longo Prazo”.

No final de 2017, assumi o meu verdadeiro estado de alma: sentia-me um verdadeiro cachalote!

Photo: Pinterest
Para não arruinar anos de tradição, no início de janeiro, lá dei o pontapé de saída à grandiosa operação #ataqueaocachalote. Mas, desta vez, era urgente mudar estratégias, por isso decidi duas coisas:
  1. Recorrer a um especialista.
  2. Partilhar convosco aqui no blog (quase) tudo.
E perguntam vocês (mesmo que não tenham perguntado): porquê?!
Em primeiro lugar, porque preciso de alguém que saiba o que está a fazer e me faça “picar o ponto”. Como é óbvio, isto só é possível se assim o permitirmos. Feita a vontade (ou melhor, tendo vontade), esta parte fica assegurada.
Em segundo lugar, há que ter vergonha na cara e é aqui que vocês entram. Ao partilhar todo este meu processo, inevitavelmente vou estar exposta - ter de assumir em público (espero que não!) que falhei, desisti ou sou um caso perdido dá-vos o direito de me cair em cima forte e feio e, quiçá, trazerem-me de volta ao bom caminho. Basicamente, quero minar-me de gente que me possa dar umas valentes chapadas (virtuais, por favor), caso o cachalote fale mais alto.

Posto isto, voltemos ao início.

A Inês. Ainda dezembro não tinha terminado, já tinha consulta marcada. Tendo em conta que a minha mãe já anda nesta aventura há algum tempo (com resultados brilhantes), decidi arriscar no mesmo sítio. E foi assim que conheci a Inês, oficialmente batizada como a minha “Guru da Nutrição”. Para começar, tirou-me tudo e mais alguma coisa para entrar em limpeza profunda. Pão, massa, arroz, vegetais, fruta, comida processada... Sabem aqueles estudos que defendem que a dependência do açúcar é bem pior do que a da heroína?! Tudo VERDADINHA!!! Quanto à heroína não sei, mas a ausência de açúcares e processados fez-me andar os três primeiros dias literalmente a ressacar: dores de cabeça, náuseas, fraqueza e vontade de matar meio mundo! O cachalote começou a revoltar-se e a tentar levar a melhor. Porém, a partir do 4.º dia, tudo passou e, até hoje, não voltei a ter nenhum destes sintomas.
Todas as semanas vou ter com a Inês para o controlo e ela faz um update ao regime alimentar. Hoje, já tenho direito a alguns vegetais (poucos), a pão (com algumas restrições) e na semana passada tive direito a alguma fruta (esta semana fui “castigada” nesta parte). O resto continua de fora e, sinceramente, não me tem incomodado. Apesar de muitos acharem que ando a passar fome (no refeitório ainda levo com uns olhares de pena pelo prato reduzido e sempre acompanhado de salada), a verdade é que ainda não houve um momento em que sentisse fome. Até porque, se assim fosse, o cachalote dava a volta por cima e o primeiro pacote de bolachas marchava em fúria. Nada disso.

A minha segunda estratégia - partilhar convosco - chega agora, quatro semanas depois, pois percebi que isto está controlado e acho que consigo aguentar este barco. A única coisa que ainda me incomoda um bocadinho é a massa, pois sinto que tenho uma italiana recalcada dentro de mim a ganir a toda a hora... Ainda assim, tenho resistido estoicamente! Só por isto, já merecia um spaghetti alla carbonara! (estou a brincar... quer dizer... sim, estou a brincar!)

Ora bem... e resultados?!
Na primeira semana, consegui arrumar com 2,7kg; na segunda semana, dei cabo de mais 1,3kg; na terceira semana, foram 300g (dá para perceber agora o “castigo” da fruta); esta semana eliminei 1,4 kg. É claro que, quando o número é grandito, a satisfação é maior, mas honestamente desde que limpe meia dúzia de gramas é sinal de que ainda estou no jogo. Sem pressas e a aprender - é este o espírito.

Saldo das últimas quatro semanas no #ataqueaocachalote: -5,7kg!

ATENÇÃO: não tentem entrar num desafio destes recreativamente e sem aconselhamento especializado.

Por aqui, todas as questões e sugestões são bem-vindas!!!
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