Não, não vou falar dos acontecimentos ocorridos há cerca de 2000 anos atrás.
O Jesus de que todos falam é aquele que vestia vermelho, costumava usar fato [penso que nunca falhou aqui] e mascava pastilha de boca aberta [isto, sim, devia ser regulamentado], mas que agora vai vestir verde e espera-se que nunca falhe o uso de fato a bem da paz mundial. Penso que a parte de cuspir palavras como se fossem cascas de tremoços vai continuar igual.
Não sou de falar de futebol, nem pretendo. Mas este assunto que tem agitado (e promete continuar a agitar) as redes sociais faz-me questionar se, na verdade, não há mais nada a acontecer no país (já não digo no mundo...) ou continuamos a ter um problema de prioridades. Uma dúvida retórica, como é óbvio.
Sobre isto,
primeiro: o mundo do futebol é um mercado de negócio, não há cá amores à camisola. É como a paz no mundo, ok?! O homem aceitou uma proposta melhor e ponto final.
segundo: passar de bestial a besta é algo comum e que acontece num piscar de olhos. Hoje são os maiores, amanhã nunca prestaram para nada. O Jorge Jesus já foi banido das fotos que nem ex-namorado traidor e o Marco Silva só tinha era que usar o fatinho nem que viesse com os medalhões de gordura do ensopado que comeu na noite anterior. Meus caros, sois umas bestas!
terceiro: o episódio da "justa causa" é ridículo e lamentável, mas certamente é apenas mais um entre tantos que já aconteceram.
Já sabemos o que vem a seguir: um circo de processos e tribunais, o Sporting a ter que desembolsar o pilim (mas isto tudo daqui a muito tempo, claro), o Vieira a atenuar a dor da desilusão com a contratação de um treinador tchanã (talvez o Marquito para ser mesmo uma coisa hollywoodesca) e um campeonato que se adivinha mais empolgante, onde a pancadaria no final dos jogos será uma constante. Porque é disto que é feito o nosso futebol.
E assunto encerrado.
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