E quem vai a Évora dá mais um pulinho e chega a Monsaraz! Um pulinho que vale muito a pena...
[Agora um bocadinho de História... até à seta]
Romanos, visigodos e muçulmanos andaram por aqui, embora haja também herança pré-histórica. É dos muçulmanos que vem o nome: "saris" (sharish), "xarez" ou "xaraz" (designação da vegetação) que evolui para Monsaraz.
Lembram-se da história do Giraldo que era o Spartacus lá do sítio (aqui)?! Pois é...no século XII, também veio aqui mandar bilhetes de ida aos mouros. Tudo para, depois, o nosso Afonso Henriques andar distraído em Badajoz e perder novamente a terra para os mouros... O Giraldo se lhe pusesse as mãos em cima, nem sei! A sorte é que o nosso Sancho II decidiu fazer uma ao estilo dos Mercenários do Stallone, um século depois, e atirou-se a eles como se não houvesse amanhã...com a Ordem dos Templários a proteger a retaguarda (e provavelmente todos os lados). E, então, Monsaraz voltou a falar português (há uns bons acordos ortográficos atrás) e estas terras foram o pagamento à Ordem, que ficou a dominar a povoação. Não iam dar o corpo às balas (e por balas entenda-se as cimitarras dos mouros) de borla, certo?!
Com D. Dinis conclui-se a construção do Castelo de Monsaraz, que ainda conserva a sua torre de menagem. No século XVIII, ergueram-se fortificações à volta da vila. E, de facto, quando entramos na área fortificada, parece que voltamos uns bons séculos atrás.
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Fez-me lembrar Óbidos e dava tudo para apanhar aqui uma feira medieval...deve ser fantástica! E logo eu que ando sempre a ver se as apanho por esse país fora...
O almoço foi na Taverna "Os Templários", com uma vista a perder de longe e um olhar indescritível sobre o espelho de água do Alqueva! Sobre a gastronomia nem vale a pena falar... Já vos falei da minha penitência, certo?!
Antes de ir embora, só mais um pulinho até ao Alqueva, onde reina a tranquilidade da água. E onde certamente vou voltar para umas atividades aquáticas...
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